Tragédia no ar
Foi em 27 de Janeiro de 1992, quando aconteceu uma das maiores tragédias aéreas, com avião particular, no Estado do Tocantins.
Eu estava de Plantão, no Posto Fiscal JK, em Itumbiara, Goiás, quando recebi a notícia, pela minha família.
A aeronave, decolou do Aeroporto de Porto Nacional, Tocantins, com destino a Goiânia, Goiás. Na tripulação, o piloto Jeremias de Oliveira, sua Irmã Nôra, com o casal de filhos menores, Vanda Cristina e outra passageira.
Jeremias, era casado com minha irmã, Maria Silvia de Resende e tinham um bebê, de cinco meses. Mas, minha irmã, não participou da viagem, com o filho, João Vicente de Oliveira, que hoje é Médico.
Na Família Oliveira, eram Pilotos, o seu pai, Comandante Vicentão (in memorian), seus irmãos, Vicente Alves de Oliveira (Vicentinho) e Pedro Oliveira.
O motivo da viagem, do Comandante, era levar sua sobrinha, em grave estado de saúde, para um Hospital, em Goiânia, capital do Estado de Goiás. O comandante Jeré, como era conhecido, era Piloto do Governo do Estado do Tocantins e com muita experiência.
Ao sobrevoarem a região de Alvorada, no Tocantins, no dia 27 de Janeiro de 1992, por volta do meio dia, aconteceu a tragédia inesperada. O avião, enfrentou uma grande tempestade de chuvas, nuvens zb e não resistindo aos impactos, acabou caindo sobre a mata. Houve apoio da Aeronáutica, nas investigações e busca, durante vários dias e noites e que foi dificultada pelas chuvas, ininterrúptas.
Mas, o que o piloto, a mãe com as crianças e as outras passageiras passaram, só Deus sabe o sofrimento, o desespero e a dor.
Foi muito triste, para os familiares das vítimas, velarem aqueles caixões, lacrados, com fragmentos dos corpos, das vítimas a serem sepultadas.
Uma enorme perda, de pessoas queridas, quais serão lembradas eternamente.
O acidente, foi noticiado pela TV e pelos jornais, de todo o Brasil, na época.