CRISE EXISTENCIAL. ONDE ACABARÁ O QUE VIVEMOS.

Diante de tudo para o homem, mais vale o hábito e o exercício do que a inexistência de ambos.

Praticando o bem de alguma forma, entre inúmeros veículos, pelos gestos, palavras e na conduta civil, burilando a percepção para tanto, acionando os neurônios com vigor para penetrar um pouco mais no grande passeio que é a vida proporcionada, principalmente pela leitura, enriqueceremos mais nosso interior, que originariamente pende para o bem, inegavelmente.Somos raiz do que é bom, como nas crianças a

virtude da inocência, universalmente,comprova.

Projetar permanências desse ideário pode ajudar. Não se retira o sonho do ideal por mais que haja rejeição. É a razão, minha e de todos, creio, de usar este veículo. Adite-se ser absolutamente verdadeiro o cunho transformador da cibernética.

Por quê? Por unir com extrema velocidade a corrente de energia. Somos energia. A união faz a força. O cimento da unidade hoje tem nome, computador.

Quando seria possível expurgar e alijar de transportes aéreos pessoas marcadas por atos que enfrentam a cidadania, ou de lugares públicos, como se vê nas redes sociais em “fimetes”, mostrando os que não aceitam partilhar a lisura do que é certo e de singela apreensão, inclinados para o errado. Por isso estão sendo alijados do convívio social comum, são indesejados e indesejáveis.

De uma forma diferente e difusa ecoa o pregão pelas redes.

Muitos viraram escritores, não importa o verbo ou estilos, gala na redação que a formação induz, mas a comunicação sedimentada na certeza de que há rumo e esperança na voz da cidadania uníssona. Não importa quando. Não só aqui percorremos nossa jornada. O tempo não é importante quando a vontade transcende em ascensão.

Habacuque é chamado o profeta-filósofo pois sua profecia expressa a preocupação a respeito do problema da maldade amplamente espalhada em Jerusalém e Judá, bem como com a aparente falta de preocupação de Yahwéh ou Javé, o Deus.

Como entre nós acontece, a incorreção e o mal resistem e enfrentam a sociedade organizada em suas instituições, como a justiça que estabelece

por suas decisões a reprimenda aos atos criminosos, principalmente contra a nação. E adverte Habacuque que a vida e seu tempo nada são diante da eternidade. Mas nem por isso se pode abrir mão das regras conquistadas em sufrágio constitucional e nas convenções humanas. O Judiciário, exemplificando, traz para o equilíbrio as agressões às normas, violados ou ameaçados os direitos.

Habacuque mostra as tensões da vida humana na maior dimensão.

Não sepulta a ascensão renascedora e nem mesmo a reforma da vida corpórea para a humanidade, pelo arrependimento, nem desdiz essa possibilidade terrena. Tudo pertence ao tempo em sua soberania.

O profeta destaca a injustiça da prosperidade do ímpio, o sofrimento do justo, a desesperança da maioria.

Mas adverte que mesmo na crise mais avassaladora, Deus está no controle.

O justo vive pela fé, e espera, aguarda a qualquer tempo, a justiça.

A vida em corpo é temporária, comparada à eternidade, infinitamente pequena.

Muitos morrem com seus ideários inacabados, ainda oníricos.

Estamos sem rumos? Não existem esperanças de maior humanização da criação mais excelente da natureza, o ser humano, que pensa?

Sempre foi assim, e por se nominar humanização, o que compõe o humano, que tem alma, se espera algo mais. Chegamos a pouco, um nada para o que seria muito atingir, o bem em grandes proporções. É essa, em princípio, a vontade imperial de todas as inclinações, políticas e religiosas.

Sempre será pouco a pretensão do muito. Tem acontecido. Consulte-se a história da humanidade. Ela é implacável em sua resposta. O bem engatinha. O mal se manifesta na velocidade do guepardo, o mais veloz dos animais. É o padrão.

A balança entre o bem e o mal, maniqueísta, é rigorosa, não deixa dúvidas. Norte do tempo, das eras, talvez do cosmos que desconhecemos em existência de vidas, mas essa é a referência para avaliação.

Isso a tal ponto que eventos pontuais de luminosos nascimentos são diminutos e professaram apontando para uma melhor organização humana onde o bem, o amor, comandasse. Não ocorre. A demonstração “de fato” está na reportagem informativa histórica.

Confúcio, Buda, conhecidos como padrinhos da Grande luz, Jesus de Nazaré, deixaram épicos seus ensinamentos. O proveito é pequeno, a indiferença prevalece em favor do pessoalismo.

Nega-se a prevalência da unidade em desfavor do coletivo, embora, caricaturalmente, se diga em contrário. Os fatos desmentem.

Foram e são de forma insubstituível até então, os mestres ascensionados, um nível de extraordinária e imensurável superioridade, Jesus o ponto máximo.

São valores que não comportam medidas, estão entre Deus e os Anjos. Deus, em esferas mais elevadas. Eles pertencem à grande fraternidade branca lisa e linear só alcançada pelos nossos sentidos em “insights” brevíssimos, quase imperceptíveis.

Estamos na era de aquário para os místicos, um dos passos no tempo avassalador.

“O descrente se agarrará a tudo que puder até encarar a morte e então sua incredulidade desaparecerá, porque as realidades do mundo eterno estarão diante dele com vigorosa força; e, quando todo apoio e auxílio terrenos falharem, então sentirá profundamente a veracidade eterna da imortalidade da alma. Devemos tomar cuidado e não esperar até o leito da morte para arrepender-nos; porque vemos bebês serem levados pela morte, e também os jovens e os de meia-idade, tal como o bebê podem ser subitamente chamados para a eternidade. Que seja um aviso para todos não procrastinar o arrependimento ou esperar até o leito de morte, porque é a vontade de Deus que o homem deve arrepender-se e servi-Lo na saúde, força e poder de sua mente, para assegurar Suas bênçãos, e não esperar até que seja chamado para morrer.”

Joseph Smith.

Há um tempo para todas as coisas, -”Tudo tem o seu tempo determinado, e todo propósito debaixo do céu tem o seu tempo:” (Eclesiastes 3:1)

É bom não esquecer que há esperança, e ela, evidentemente, embora seja um dom de significativa magnitude a vida corpórea, espera a eternidade.

DE ALGUMA FORMA, lá estaria a paz.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 29/01/2018
Reeditado em 30/01/2018
Código do texto: T6239478
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