TORÇAMOS PARA QUE AS COISAS MUDEM DE VERDADE NO PAÍS, DORAVANTE.

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Sexta-feira, 26 de Janeiro de 2018

Quando possuía por volta de dezoito anos, no ano de 1970, cursava o Segundo Ano Científico, cansava de ouvir que o nosso país, o Brasil, era um país subdesenvolvido. Alguns mais otimistas diziam que era um país em desenvolvimento.

Então, pelo meu lado, sentia uma revolta e uma indignação muito grandes porque do que observava no cotidiano, como é que um país como o meu, que possuía indústria automobilística, prospecção de petróleo, já se falava em processamento de dados (computação), dentre mais outros itens próprios de um país desenvolvido, poderia ser considerado subdesenvolvido? Tudo isso, para mim, era coisa absurda, ver o Brasil desprestigiado em relação ao mundo.

Mas como o tempo é implacável, e adiantou-se, passaram-se mais de cinquenta anos de então. E hoje, já um sexagenário, quando vejo tudo o que está aí, sinto uma raiva muito maior do que sentia naqueles tempos. Por ter a plena certeza de que o Brasil é, sim, um país ainda subdesenvolvido.

Claro que tal assertiva nesse espaço está e é repetitiva, porque já foi dissertado a respeito desse mesmo teor há tempos atrás. Isto porque há a necessidade de se observar certas discrepâncias no país, coisa que tira qualquer uma pessoa razoavelmente consciente, do sério. E no âmbito público/político é onde se vê e observa circunstâncias pesadas e absurdas acontecerem.

O grau de degradação que alcançamos nesse âmbito, é algo estarrecedor, onde os que estão envolvidos nele só tem a preocupação de levar vantagem no plano pessoal, deixando o povão de lado. E até pior, porque do jeito que se está roubando nesse país, as condições humanas da população já quase não existem. E o que morre diariamente de gente nele, é em número maior do que em todas as guerras que ainda insistem ocorrer mundo afora.

Mas um dos sérios problemas que aqui existem são as leis do país. Quase todas podemos considerar capengas. E seja lá o que isso queira dizer, é certo que todos o saibam. São leis que concedem absurdamente atenuantes para os criminosos. E o episódio envolvendo o Sr. Lula da Silva, é um perfeito exemplo disso. Ele foi condenado em primeira e segunda instâncias e continua livre, mesmo à uma pena de mais de doze anos de cadeia.

E nesse caso, ainda tripudia dos agentes e da própria lei, arrotando inocência e acusando ter sido vítima de golpe, mesmo com o acompanhamento dos tribunais superiores, STF e STJ, às ações dos julgadores, dando toda a normalidade e legalidade aos processos que responde e ainda responderá.

Ainda bem que nesses últimos tempos temos visto a lei no país agir em conformidade com aquilo que deve, aplicando penalidades em criminosos, alguns até então intocáveis, que sempre viveram na impunidade. Mas muita coisa ainda requer melhoria.

No entanto, uma mudança radical tem que haver no Brasil. É a do comportamento da própria população, onde boa parte dela anda na ilegalidade, mesmo que muita gente ainda não tenha registro policial/judicial, mantendo-se teoricamente limpa. Mas no dia que houver uma fiscalização profunda e competente nos muitos meios de controles de ações de cidadania, a coisa mudará profundamente no país. Porque ninguém escapará, bem como conseguirá justificar suas progressões financeiras, econômicas e patrimoniais sobre ações nefastas e ilegais, cometidas nesses anos todos.

Enfim, mesmo com tanta coisa ruim e errada no país, há a necessidade de que acreditemos que um dia tudo isso mudará e o país engrenará num rumo de ordem e progresso, como bem está exposto em nossa Bandeira Nacional.

Aloisio Rocha de Almeida
Enviado por Aloisio Rocha de Almeida em 26/01/2018
Código do texto: T6236680
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