Isso nem mesmo é uma crônica, é só papo furado

Fui acometida de uma alergia essa semana e mal sei de onde veio. Fato é que chovia aqui no Sul desde muito antes do natal e o primeiro solzão de 2018 veio essa semana nos presentando com 40º de calor. Aí pronto!

Ontem acordei com uma sensação que ia ser dia pesado e eita. Bingo! E olha que nem to falando de Brasil só não. Aqui teve Gaeco, resultado da UEL, chão que tremeu. Caramba. Junto a tudo isso, minha sobrinha que não passou no seu primeiro vestibular. Eu bem tentei animá-la dizendo que tempo não lhe faltaria mas quem me convencia disso aos 17? Ela chorou e para não fazer igual, as bolinhas vermelhas da minha pele voltaram a coçar. Aff alergia indigna.

Ouvi Belchior enquanto esfregava os pés embaixo da mesa tentando me concentrar no trabalho. Nem mesmo Drummond com todo aquele tamanho poético era capaz de abraçar o mundo todo com suas duas mãos.

Depois do choque de alguns nomes na lista local da Gaeco e perceber que de repente o grupo de WhatsApp da faculdade havia ressuscitado, resolvi ficar um pouco alheia às informações nos calores do momento e desliguei o WiFi. Não sem antes aproveitar a oportunidade e sugerir um churrasco para reunir a turma e falar dos nossos ex-professores. Falei e saí correndo.

Belchior seguiu cantando no meu ouvido. O mundo está de fato no maior movimento lá fora. E eu aqui, tentando ainda achar um jeito de sobreviver a esse antialérgico por 7 dias com os olhos abertos.

Ah, comprei 8 garrafinhas de suco detox. Dentre tantas opiniões sobre as manchas vermelhas que me surgiram, uma foi que eu estava me alimentando mal. Achei uma total injúria ao bolo de cenoura e cobertura de chocolate. Vulgo felicidade.

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*Textos de Quinta - Para fugir da responsabilidade.

Um a cada quinta. Não é promessa, é desejo =)

Marília de Dirceu
Enviado por Marília de Dirceu em 25/01/2018
Reeditado em 25/01/2018
Código do texto: T6236026
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