VOCE JÁ OUVIU FALAR DE NELLIE BLY? ... 8h25min.* (Esta mulher também viveu além de seu tempo).

Domingo é dia de descanso, porém nossa mente não tira férias. A razão de escrevermos esta singela crônica, devemos a dileta amiga Denise, agora médica recém formada, que nos enviou um vídeo através do WhatsApp, falando sobre esta mulher. Confessamos aos nossos prezados leitores, que não tínhamos lido qualquer menção sobre ela... *

Não viveu muito, apenas 57 anos, teve o privilégio de estar presente nos últimos 36 anos do século XIX e os primeiros 22 anos do século XX, evidenciado o avanço da Revolução Industrial, em que as mulheres eram totalmente descriminadas, podiam exercer a mesma função do homem, porém, com salários bem menores...

Para quem tinha o dom nato para escrita, isto tudo, dava motivos, para seus textos. Jovem ainda, refutando um artigo de um famoso jornalista da época, sua carta impressionou editor do Jornal, Pittsburg Dispath, Jeorge Madlen, mandou a ela uma carta, pois queria saber o seu nome, havia assinado: Solidária Garota Órfão. Conversaram, este lhe ofereceu um emprego, em troca da seqüência de seus artigos, combinaram que ela usaria o pseudônimo de Nellye Bly, mas os artigos foram com o seu nome foram saindo sem o y...

Passado certo tempo, alma indômita, pediu demissão e foi para Nova York, o que não deixou de ser um desafio; a muito custo conseguiu um emprego no Jornal New York Worid, quando por sugestão do editor se tornou uma repórter investigava...

Na época, havia fortes indícios que os hospitais psiquiátricos de Nova York, tinham muito a desejar. Para poder investigar, consegue se passar por “louca” e é internada, durante 10 longos dias...

Um advogado, do Jornal, foi “soltá-la”, destes dez dias de horrores evidenciados por ela, resultou no livro: Dez dias em um hospício. Estes seus depoimentos, levaram as autoridades americanas na área da saúde, fiscalizam com mais rigor, “tratamentos” colocados em práticas, nos hospitais, tornando mais humanitários...

O mesmo Jornal aderiu e deu suporte financeiro a ela, para ser a primeira mulher a dar a volta a mundo, e fez em 72 dias, chegando antes que sua concorrente do Jornal Cosmopolitan, que chegou tão somente quatro dias e meio depois, 21 de janeiro de 1890.

Em 1895, aos 31 anos se casa com o industrial milionário Robert Seeman, em 1904 ele falece. Ela assume o comando da empresa, até nesta época surge algumas patentes de suas invenções. Mas, o seu forte, era pensar mais nos empregados do que na Empresa e esta acaba falindo...

Foi quando retornou ao trabalho que mais gostava escrever. Há até alguns textos sobre a Primeira Guerra Mundial.

Sua vida foi de uma breve, mas profícua foi sua existência, em que deixaram marcas de sua presença; apesar de tantas mulheres, viverem além de seu tempo, ainda persiste a descriminação, num “ranço” inaceitável, pois perante Deus, somos “iguais”, porém, cabendo a mulher o mais precioso atributo para gerar uma nova vida... 9h. 21min.

*Elizabth Cochran Seaman, mais conhecida pelo pseudônimo de Nellie Bly, foi uma jornalista estaduense. Foi também escritora, inventora, administradora e voluntária em obras de caridade, mas conhecida pela sua viajem de...”

Nascimento: 5 de maio de 1864, Cochran’s Mills, Pensivânia.

Morte: 27 de janeiro de 1922, Nova York, Estados Unidos. Dados e datas compilados da Wikipedia.

Curitiba, 21 de janeiro de 2018 – Reflexões do Cotidiano – Saul

Um bom final de semana aos nossos prezados leitores. Finalmente a filha Vanice com o esposo devem chegar hoje...

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Walmor Zimerman
Enviado por Walmor Zimerman em 21/01/2018
Reeditado em 21/01/2018
Código do texto: T6232025
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