O ônibus

Fervestes como magma, sob teu sudário a quilômetros de mim... Sempre quente, sempre transbordando, sempre intenso, sempre vivo. Enrubescestes meu cenho quando penetrou minha alma, você me tocou demais, a priori nem usastes as mãos... Sinto a tua falta, tua presença era recarga, entusiasmo, energia para minhas veias frias. Te espero no 66, entenda os meus sinais, ônibus continuam sendo portais.

Ana Karolina
Enviado por Ana Karolina em 20/01/2018
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