O CARNAVAL E A FEBRE AMARELA

Aproxima-se o carnaval e como acontece todos os anos, a grande maioria da população prepara-se para alegria e os prazeres que os três dias de festas trazem em seu bojo. Muitos vem do interior e outros para lá vão em busca de sossego. Este ano, entretanto um folião indesejado, silenciosamente intruso, estará entre nós.

A propagação da febre amarela ameaça se estender por quase todo território nacional e a aglomeração de pessoas natural nesses dias é algo inevitável e incontrolável.

As notícias que se tem sobre a vacina a ser aplicada na população, são divergentes e nos passam a impressão que na verdade não existe quantidade suficiente para suprir a real necessidade de quase duzentos milhões de pessoas.

Portanto minha gente, o risco de uma epidemia em grande escala se manifestar logo após o carnaval é muito grande e os que não conseguirem ou não puderem vacinar-se devem evitar aglomerações e proteger-se com repelentes, artigo que não está ao alcance de muitos.

No Rio de Janeiro, já foram encontrados macacos mortos na floresta da Tijuca e as muitas favelas imediatamente abaixo que se estendem nas encostas de seus morros, correm sério perigo que a peste se alastre rapidamente entre os moradores.

Sem querer parecer pessimista, dois mil e dezoito promete ser um ano de acontecimentos surpreendentes e dramáticos, começando na vida política do país, e queira Deus, não se transforme em tragédia aonde venhamos a assistir pessoas morrendo na porta dos hospitais, o que já acontece hoje e sem o agravante de uma epidemia desse porte.

Que o todo poderoso nos proteja.

Jogon Santos
Enviado por Jogon Santos em 17/01/2018
Reeditado em 23/01/2018
Código do texto: T6228477
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