DETRAN/RJ: UM OÁSIS DE QUALIDADE NO PAÍS_

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Quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

No dia de ontem, 16, havia agendado a renovação do emplacamento anual da minha motocicleta junto ao Detran. Claro que ajeitei também toda a documentação, de modo a não esbarrar em nenhum contratempo naquele órgão, onde sabemos que as dificuldades por lá são sempre presentes e constantes. Mas dessa vez foi diferente.

Como sempre faço, costumo chegar com antecedência a todo e qualquer compromisso que tenho. E uns trinta minutos antes adentrei ao órgão, anunciando o que pretendia ali para o atendente. Este deu-me a senha relativa ao atendimento, pedindo para que eu esperasse logo ao lado, onde seria chamado em instantes.

E, surpreendentemente, isso aconteceu. Um dos atendentes chamou o número da senha que me correspondia, onde seria atendido a respeito da documentação. E ao sentar-me à cadeira, ele só solicitou-me a minha carteira de identidade, onde deve ter confirmado que era eu o próprio, e o proprietário do veículo a ser atendido.

Cumpriu os trâmites normais daquela operação. E dois ou três minutos a seguir devolveu-me o documento, dizendo para que eu retornasse ao espaço anterior onde havia sentado, para esperar a chamada e a liberação do meu documento. E assim fiz.

Não chegou a se passar três ou quatro minutos. Chamaram-me num outro guichê, apresentaram-me o canhoto do documento para que eu o assinasse e entregaram-me o DUT/2018 do veículo, com toda a normalidade possível e esperada.

Sei bem que sou um contundente crítico do serviço público, onde vejo tantas deficiências, que às vezes dá vontade de desistir de manifestar-me com as mazelas que estão nele. Mas também há a necessidade de se observar quando a coisa flui de forma natural, expressando a capacidade que todos desejamos e esperamos.

O de estranhar é que vê-se um órgão público alcançar um nível de excelente qualidade no atendimento ao cidadão, mas o mesmo não acontece de forma geral, em todos eles. Onde a população vive a encontrar todo o tipo de dificuldade e, principalmente, de desrespeito. E podemos citar o INSS, que deve ser o pior órgão público do país. E recentemente fiz aqui neste mesmo espaço, um relato de um atendimento que tivera junto a esse órgão, onde me aborreci e contrariei ao extremo.

No que posso dizer a respeito disso tudo, penso faltar a exata conscientização do agente/servidor público, que não se coloca no devido lugar em que deveria estar, porque ele não é o chefe, o dono, o superior em relação ao cidadão contribuinte. Ele é, sim, como o próprio cargo diz, um servidor, que deve atender ao povão de forma mais objetiva, simples e competente. Mas isso, em geral, é o que não se vê. Por isso essas milhares reclamações diárias da população a esses serviços. Infelizmente.

*Em tempo: e como motociclista que sou, vejo diariamente pela cidade, nas blitzes que a polícia faz, a retenção e apreensão de muitas motocicletas, que lotam o caminhão reboque. E, por vez, lá se vão dez ou doze motos, rebocadas para o depósito do Detran. E fica difícil explicartal situação porque a falha é no proprietário do veículo, que deve saber das obrigações que possui, cumprindo-as, sem favor nenhum e nem a ninguém. Mas isso é o que não acontece.

*Em tempo 2: Infelizmente o Detran vive em destaque na imprensa, devido à má conduta de profissionais que possui, que agem fora da legalidade, buscando locupletar-se, o que abala profundamente a credibilidade do órgão.

Aloisio Rocha de Almeida
Enviado por Aloisio Rocha de Almeida em 17/01/2018
Reeditado em 18/01/2018
Código do texto: T6228406
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