COISAS QUE NÃO ENTENDO...

Ao fazer compras, em supermercados, é comum pessoas deixarem carrinhos justamente no meio das prateleiras, atrapalhando a passagem, enquanto saem para pegar outros produtos... Não pensam no próximo.

Nas repartições públicas é agradável quando um funcionário lhe atende solícito, lhe explica direitinho as coisas e até vai além lhe indicando os percursos e recursos corretos. Mas não entendo funcionários que não me olham nos olhos, são lacônicos e fleumáticos e me remetem à regulamentos, leis e links... Também aqueles que falam pra procurar a AGBL que é subordinada à CBKL e que pertence ao DCOI. E sem mais explicações mandam seguir a fila... não os entendo.

Como também não entendo estas siglas de departamentos que também são usuais quando entramos em sites governamentais e ficamos perdidos. E quando procuramos leis e elas vem numeradas, sem constar um resumo pelo menos do título ou do conteúdo. Ficamos a ver números no lugar de navios, o que dá no mesmo.

É a velha frase: para que simplificar se podemos complicar, né?

E quando baixamos um programa e o cronômetro passa a marcar faltando 20 horas, 6 horas, 12 horas, 50 minutos, 4 horas... kkkkkk. Alô, alô, Microsoft!

E nos restaurantes, quando temos que esperar a conta mais tempo do que levamos para sermos servidos? Não dá vontade de sair e não pagar, ou de nunca mais voltar ao local. Com certeza o garçon não leva gorjeta...

E os atendimentos automáticos de telefone, senhor se quiser tal coisa aperte a tecla tal... você chega na nove e não acha e não tem nenhum humano ou humana que lhe atenda.

Outra é essa de ao se dirigir às pessoas ter que falar senhores e senhoras, trabalhador e trabalhadoras, homens e mulheres, coelhinhos e coelhinhas... Nada compreensível, apesar de herança do politicamente correto, do qual em breve teremos só uma vaga recordação. Mas fez o seu estrago...

Podemos fazer uma brincadeira, topas? Comente abaixo outras dessas inusitadas situações, que testam nossa paciência. Ficará mais fácil para fazermos um programa que corrija estas falhas...rsrs.

Armand de Saint Igarapery - Textos no Face e no Recanto das Letras