O caso da flor roubada

Em uma pequena cidade, onde passei pouco mais de uma semana

O correu um fato um tanto interessante. Na cidade havia um jardim e nele havia uma flor

Ela era a mais bonita da cidade, e a única também. Toda cidade adorava a flor e todos iam aos

domingos visita-la na praça. Muitos tiravam fotos, outros pegava sementes para tentar plantar

em suas casas, porém não nascia, era algo misterioso, a flor era a única da cidade.

Mas em meu terceiro por lá, acordei assustado com algumas vozes na rua.

A flor tinha sido roubada e as pessoas estavam revoltadas com tamanho ato de vandalismo.

Quem roubaria a flor?

A polícia então foi acionada, mas não apareceu, pensaram que era um trote, pois quem iria

chamar a polícia para resolver o caso de uma flor roubada?

Muitas pessoas começaram a comentar, falavam que a culpa era da flor

Quem mandou ela ser flor em um jardim de praça pública?

Outros falavam que a flor era culpada por ser colorida demais, outros mais racionais, diziam

que a culpa era de quem roubou. E era.

E depois de muita discussão, barulho e muitos segredos por parte do jardineiro que da flor

cuidava, o dono de uma loja de roupas, resolveu analisar as câmeras de segurança e foi

revelado o autor do crime. A flor foi arrancada do jardim de forma violenta, o autor não teve o

menor cuidado para com ela. Apenas a arrancou, colocou em seu carro e foi embora.

Era o filho de um fazendeiro e deputado muito rico da região, e que ele queria apenas se

divertir com os amigos em uma aposta de que roubaria a flor e a levaria para casa.

A essa altura, boa parte da população já havia esquecido do caso e já não lembravam que ali

na praça existiu uma flor. Mas um pequeno grupo de pessoas foram em busca de respostas.

Porém quando tentaram a polícia, ela já era do fazendeiro, quando tentaram a secretaria de

meio ambiente ela também já era dele também.

Buscaram então a igreja e o padre falou: A culpa é da flor.

(Maicom Douglas)

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