O Menino da Bola
O menino da bola foi criado nos campinhos de várzea, suas pernas ágeis e ressequidas são musculoso feito bacalhau Norueguês. No entanto, são esses longos cambitos “Canetas Mágicas” e eficientes no arremate pro gol. Maycon que já nasceu com nome de “Craque” é do tipo piolho de bola, fascinado por futebol, e não se afasta de uma “redonda”. Em dias de treino, realizado todos os dias sempre ao por do sol, e tendo como testemunha a flora, aconteça o que acontecer, faça chuva ou faça sol ele sempre esta lá. Confesso que já vi e assistir muitos prodígios jogar, e demonstrar o seu fascínio com, e sobre a pelota, mas gostar de pelada quanto o meu garoto, o Van Basten do sertão, mesmo tendo nascido na terra do Neymar, duvido.
É no campinho aos pés do penhasco da serra da Santa Crus, nesta zona rural, onde as diversões são poucas, e o percurso da garotada é da escola para o campo de areia mesclado com pedregulhos num chão batido, e duro quanto à realidade do sertanejo.
E tem como cenário o ápice do majestoso serrote negro, obra do arquiteto do universo, é nele que o atilado menino da bola curte a sua onda sem mar sendo sofista da areia, também não é torneiro mecânico e, no entanto aplica os dribles parafuso, não é sapateiro, mas acrobata no drible do chinelo, e muito menos é açougueiro, mas gostar de “corte” que é uma beleza, se bem que ser futebolista não é o melhor dos sonhos para garotos do Sertão. Mas também não foi dito, nem mesmo por Lampião, o Rei do cangaço que no Sertão não se é permitido sonhar.
Ele é “Papa” de bola e dorme com uma feita travesseiro a acalantar o seu sonho de Flamengo. E mesmo não sendo estilista, adora trabalhar o elástico, puxando a “pelota” de um lado para o outro, para em seguida tocar rapidamente pro outro lado, enganando o seu oponente. O fato de ser ciclista o permite executar uma “Pedalada” como ninguém, e sendo excelente motoqueiro, talvez dai venha a sua adoração por “lambreta”.
O garoto da bola é vaqueiro sem aptidão, e se diverte na execução do “Drible da Vaca”, de frente ao oponente tocando a bola para um lado, e correndo para o lado oposto, buscando a Brazuca novamente, me fazendo lembra o mais famoso “Drible do Pelé”, também conhecido como meia-lua, executado na Copa de 70.
As características desse esguio garoto de pele cor de jambo, e 1,76 de pura arte, que consegue através do chute, fazer uma bola de 450 gramas chegar a incríveis 120km/h em décimos de segundos, é extra-ordinário e alegre quanto um domingo de sol. Apesar de não ser do tipo “canhoneiro”, como são chamados os chutadores mais potentes, tem chute de raio, e certeiro quanto uma flecha disparada por eximo arqueiro.
Apesar de usar, nas entre linhas, a sua “Caneta Mágica” rolando a bola por debaixo das pernas do outro e correndo pelo outro lado para buscá-la, nunca foi bom na caneta esferografica. Dentre as notas de matemática conhecida por Maycon, o nove é crucial, ele só existiu no numero de sua camisa multicor de atacante do Esporte Clube Colônia, ou majestosamente “Nova Geração”.
Enquanto o “seu” dez é oriundo de uma forma simétrica retangular que consiste de dois postes verticais encimados por um travessão com distância (horizontal) entre os dois postes de 7,32 m e a altura (vertical) definida em relação ao solo de 2,44 m, com rede acolhedora a Telstar, a Tango 12, a Cafusa e por fim a Brazuca, física? Não, êxtase denominado de gooooollllllllllll.
Um jovem talentoso, e incondicional sonhador quanto eu, esse artista da bola tem Deus no coração e o “diabo driblador” no quadril, também é adepto do “Anjo de Pernas Tortas”, e busca no onírico de um dogma futebolista estruturado com seis painéis simétricos idênticos e ótima aderência aerodinâmica circular, a sua realização pessoal. Ao contrario do meu, que é cursivo, e impresso em papel Office pólen dos livros de poesias, sonha com as pompas de Barcelona, mas sonhos são sempre sonhos e sonhar é preciso. Afinal os sonhos foram “sonhados” para se tornar “Realidade”.
É no campinho aos pés do penhasco da serra da Santa Crus, nesta zona rural, onde as diversões são poucas, e o percurso da garotada é da escola para o campo de areia mesclado com pedregulhos num chão batido, e duro quanto à realidade do sertanejo.
E tem como cenário o ápice do majestoso serrote negro, obra do arquiteto do universo, é nele que o atilado menino da bola curte a sua onda sem mar sendo sofista da areia, também não é torneiro mecânico e, no entanto aplica os dribles parafuso, não é sapateiro, mas acrobata no drible do chinelo, e muito menos é açougueiro, mas gostar de “corte” que é uma beleza, se bem que ser futebolista não é o melhor dos sonhos para garotos do Sertão. Mas também não foi dito, nem mesmo por Lampião, o Rei do cangaço que no Sertão não se é permitido sonhar.
Ele é “Papa” de bola e dorme com uma feita travesseiro a acalantar o seu sonho de Flamengo. E mesmo não sendo estilista, adora trabalhar o elástico, puxando a “pelota” de um lado para o outro, para em seguida tocar rapidamente pro outro lado, enganando o seu oponente. O fato de ser ciclista o permite executar uma “Pedalada” como ninguém, e sendo excelente motoqueiro, talvez dai venha a sua adoração por “lambreta”.
O garoto da bola é vaqueiro sem aptidão, e se diverte na execução do “Drible da Vaca”, de frente ao oponente tocando a bola para um lado, e correndo para o lado oposto, buscando a Brazuca novamente, me fazendo lembra o mais famoso “Drible do Pelé”, também conhecido como meia-lua, executado na Copa de 70.
As características desse esguio garoto de pele cor de jambo, e 1,76 de pura arte, que consegue através do chute, fazer uma bola de 450 gramas chegar a incríveis 120km/h em décimos de segundos, é extra-ordinário e alegre quanto um domingo de sol. Apesar de não ser do tipo “canhoneiro”, como são chamados os chutadores mais potentes, tem chute de raio, e certeiro quanto uma flecha disparada por eximo arqueiro.
Apesar de usar, nas entre linhas, a sua “Caneta Mágica” rolando a bola por debaixo das pernas do outro e correndo pelo outro lado para buscá-la, nunca foi bom na caneta esferografica. Dentre as notas de matemática conhecida por Maycon, o nove é crucial, ele só existiu no numero de sua camisa multicor de atacante do Esporte Clube Colônia, ou majestosamente “Nova Geração”.
Enquanto o “seu” dez é oriundo de uma forma simétrica retangular que consiste de dois postes verticais encimados por um travessão com distância (horizontal) entre os dois postes de 7,32 m e a altura (vertical) definida em relação ao solo de 2,44 m, com rede acolhedora a Telstar, a Tango 12, a Cafusa e por fim a Brazuca, física? Não, êxtase denominado de gooooollllllllllll.
Um jovem talentoso, e incondicional sonhador quanto eu, esse artista da bola tem Deus no coração e o “diabo driblador” no quadril, também é adepto do “Anjo de Pernas Tortas”, e busca no onírico de um dogma futebolista estruturado com seis painéis simétricos idênticos e ótima aderência aerodinâmica circular, a sua realização pessoal. Ao contrario do meu, que é cursivo, e impresso em papel Office pólen dos livros de poesias, sonha com as pompas de Barcelona, mas sonhos são sempre sonhos e sonhar é preciso. Afinal os sonhos foram “sonhados” para se tornar “Realidade”.
Marcos Antônio Lima