CRÔNCA DO LIVRO "EROTICA É A ALMA”, DE ADÉLIA PRADO. (Dra. Ida Benayon)
Comentários no link
http://carloscostajornalismo.blogspot.com.br/2018/01/cronica-do-livro-erotica-e-alma-de.html
A escritora começa dizendo que "todos envelheceremos..."querendo ou não, iremos todos envelhecer", mas "erótica” continuará sempre sendo só a “alma” porque só corpo envelhecerá, mas a alma, continuará sempre erótica. Não importará a idade do corpo que se tenha. Diz a autora que, mesmo que o corpo envelheça, a alma continuará sempre jovem e “erótica”. A mensagem foi compartilhada pela advogada İda Marcia Benayon, por rede social de zap.
Gostei tanto da bela e sensível mensagem pela sua simplicidade e objetividade com o qual a escritora abordou o tema da idade, que decidi escrever essa crônica. A fiz, contudo sem autorização da autora ou de quem compartilhou essa verdade de quem envelhece com saúde. A minha não foi das melhores. Contudo, todos envelheceremos: essa é a inexorável verdade do tempo que passa invisível sobre os dedos e se perdem como areia fina entre por entre os dedos das mãos e ninguém escapará dela. O fiz porque também gosto de escrever sobre o tempo que será cruel! Com o passar dos anos, a autora garante que as pernas passarão a pesar, a coluna passará a doer, “o colesterol aumentara” e que a imagem que se vê no espelho irá se alterara gradativamente e que “perderemos estatura, lábios e cabelos"
A boa notícia seria que alma permaneceria com “o humor dos dez, o viço dos vinte e o erotismo dos trinta anos". Ensina a escritora que " o segredo não é reformar por fora. É, acima de tudo, renovar a mobília interior: tirar o pó, dar brilho, trocar o estofado, abrir as janelas, arejar o ambiente" porque o tempo, invariavelmente, irá “corroer o exterior".
Eıa pede que quando a idade vier a ocorrer, você esteja com o alicerce pronto e que precisará estar forte para suportar" o peso da idade porque, repete mais uma vez que. "erótica é a alma que se diverte, que se perdoa, que ri de si mesma e faz as pazes com sua história. Que usa a espontaneidade pra (para) ser sensual, que se despe de preconceitos, intolerâncias, desafetos. Erótica é a alma que aceita a passagem do tempo com leveza e conserva o bom humor apesar dos vincos em torno dos olhos e o código de barras acima dos lábios", como garante a escritora
Adélia Prado, nascida em Divinópolis, é professora, poetisa, contista brasileira e ligada ao Movimento Modernista brasileiro, acrescentando que “erótica" continuará sendo a porque alma "não esconde seus defeitos". Ela também "não se culpará “pela passagem do tempo", mas aceitará suas dores", mas atravessando “seu deserto” e amando “sem pudores". E conclui com o belo ensinamento sobre a idade "aprenda: bisturi algum Vai dar conta do buraco de uma alma negligenciada anos a fio"