Teoria das Infinitas Dimensões
A menor quantidade de energia é o quantum, o menor comprimento é o de Planck e o menor tempo é também o de Planck, que é o tempo necessário para a luz percorrer este comprimento. Para a teoria das infinitas dimensões que me ocorreu neste momento, o tempo de Planck é o tempo infinitesimal do salto de uma dimensão para outra que coincide com o tempo de duração de cada dimensão. A cada tempo de Planck mudamos de dimensão e esta mudança pode ocorrer em dois sentidos, ou seja, ir e vir. Segundo esta minha teoria podemos viajar no tempo, para frente ou para trás, basta saltarmos de uma dimensão para outra, para o que só nos falta recurso técnico como as máquinas do tempo dos filmes de ficção científica que nada mais são que projeções de uma realidade coexistente. Da dimensão em que somos concebidos até a que na qual morremos, percorremos infindáveis dimensões. Este percurso ocorre naturalmente num único sentido. Para invertermos este sentido natural ou adiantarmos os saltos precisamos de uma energia incomensurável disponível no cosmos, mas que não nos é acessível ainda por falta de tecnologia apropriada como dito antes. Ao transgredir a ordem natural dos saltos dimensionais, o viajante do tempo se transformará automaticamente em antimatéria que ao encontrar com o seu correspondente se aniquilarão, o que torna impossível a convivência deste viajante consigo mesmo na mesma dimensão, pelo menos a uma determinada distância que ainda não definimos, talvez, quem sabe, igual ao comprimento de Planck.
Enquanto a viagem no tempo não é possível, o que é só uma questão de tempo e de técnica, viaje na crônica deste viajante lunático.