SE A JUSTIÇA DEIXAR, FAREMOS NOSSA PARTE!
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Se a Justiça deixar os eleitores poderão fazer sua parte no ano eleitoral de 2018, não votando em candidatos fichas sujas, mas, infelizmente, nem sempre a Justiça deixa que isso ocorra: concede liminares no STE, que está sob a presidência do ministro do STF, Gilmar Mendes. Se a justiça permitir, podemos diminuir aos poucos o “Fórum Privilegiado” de políticos envolvidos em casos de corrupção e Caixa 2, já denunciados investigados pelo STF. Infelizmente, muitos ainda retornarão!
Estranhamente, a Câmara Federal não abre processos contra quase nenhum dos envolvidos em investigados pelo STF ou STE ou políticos eleitos - e mesmo que abrisse poderia não dar em nada: quase todos membros estão envolvidos com as na Lava Jato, com o Caixa 2 ou investigação por alguma irregularidade no Fundeb.
Foi o que ocorreu também no período da “Operação Mãos Limpas”, na Itália. Aquele país venceu a máfia que o dominava., com a “Operação Mãos Limpas”. Ela começou como uma investigação judicial em Milão e visava esclarecer casos de corrução durante a década de 80 (período de 1982/86), Contudo, durante o trabalho, operação também descobriu um escândalo´ que envolvia a Máfia com o Banco Ambrosiano, (pertencente ao Vaticano) e a Loja Maçônica P-2.
Na época, todos os poderes italianos se uniram e decidiram combatê-la, juntos. No Brasil, porém, falta esse compromisso e essa mesma linguagem uníssona em favor da Operação Lava Jato, infelizmente e o juiz Sérgio Moro poderá renunciar porque poderá chegar à conclusão do ex-magistrado italiano Gberardo Colombo que renunciou em 2007, por ter chegado à conclusão que “não era possível combater a corrupção por meio da Justiça”.
Na Itália, um procurador federal foi explodido em seu carro. No Brasil, o ministro do STF Gilmar Mendes, com suas decisões controversas e muitas vezes polêmica e incompreensíveis, sozinho está implodindo a operação Lava Jato, soltando presos de seus colegas federais inferiores hierarquicamente na, com suas controvérsias soltas de presos investigados por crimes de corrupção. Como se isso não bastasse, o presidente Michel Temer, ao assinar o seu "Indulto de Natal", a que todo o preso tem direito, incluindo perdoes generosas de dividas de instigados e condenados na "Lava Jato". Felizmente parte do "Indulto de Natal" foi derrubado em parte, pela presidente do Supremo Tribunal, Carmem Lúcia, a pedido da procuradora da república, Raquel Dodge.
Se todos os eleitores e os poderes da República, uníssemos, não fizerem o que lhe cabem, não adiantará muita coisa e poderá acontecer mesmo que ocorreu com o juiz italiano, O juiz Sérgio Moro: renunciar também! Espero que o ministro do STF e presidente do STE, Gilmar Mendes não conceda tantos “habeas corpus” às fichas sujas, tantos alvarás solturas para presos condenados por outros juízes de qualquer esfera, desfazendo as decisões tomadas pelos juízes de menor importância na hierarquia funcional da Justiça. Respeitando o devido processo legal, todos devem falar uma mesma linguagem, salvo casos flagrantes de ilegalidade.
Faremos nossa parte, se a Justiça deixar!