TENTANDO EXPLICAR QUASE QUE O INEXPLICÁVEL

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Sábado, 6 de Janeiro de 2018

Aproveitando o ensejo e pegando uma certa carona no texto de ontem, é bom colocar-se certas explicações a respeito do que foi abordado, principalmente no que tange ao rebaixamento humano, se é que se pode classificar assim, à modernidade desses tempos atuais e dos futuros que ainda virão.

Este autor é um cidadão de mais de sessenta anos, sendo portanto de gerações anteriores. Daí poder traçar parâmetros entre um tempo e outro, coisa que a geração atual ainda não o pode fazer. Também cabe esclarecer e informar que não sou retrógrado, tampouco contrário ao progresso. Até muito pelo contrário.

Mas como quem possui a minha idade ou mais, e viveu tempos muito diferentes dos atuais, é até fácil tecer as comparações que são feitas, então. Porque há pouco tempo, num passado relativamente recente, coisa de uns cinquenta anos atrás, o que pode parecer muito, mas não é, e os mais novos terão tal percepção nos próximos cinquenta anos que viverão, as mudanças no mundo se darão em maior velocidade do que a que vínhamos observando.

Tudo era muito mais difícil. As dificuldades eram enormes porque a modernidade ainda não havia alcançado esse mesmo nível de agora. O ser humano era o maior responsável pelas ações em qualquer tarefa profissional que executava. E hoje até já não é. Eis a diferença.

Assim, do que se pode raciocinar, com o uso de quaisquer equipamentos em quaisquer tarefas, a tecnologia abstraiu e/ou diminuiu a presença humana, promovendo, no caso, maior velocidade em suas execuções e términos das mesmas, mas fazendo com que o pessoal mais novo nem saiba como antes estas eram efetuadas.

E é aí onde entra a necessidade de se entender os antigos e os novos processos, de modo a que nenhum de nós possa querer trazer para si os méritos dessas mudanças, porque elas fazem parte das alterações pelas quais o mundo passou, passa e passará.

Aloisio Rocha de Almeida
Enviado por Aloisio Rocha de Almeida em 06/01/2018
Código do texto: T6218320
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