Que falta faria eu?
Talvez não seja tarde para se fazer tal pergunta: Caso eu não tivesse nascido ou existido, que falta eu faria? A resposta é fundamental à razão da minha existência. Há até quem encontre razões para morrer, e assim antecipe o fim da sua vida. Mas, se assim não fazendo, conviverá com muita gente que encontra boas razões para viver e tendo, sobretudo, um convincente sentido e valorização da vida. Tais questionamentos são promissores para se iniciar o chamado "ano novo". Nenhuma novidade, tratam de preocupações até antigas. Tão antigas como pensamentos das filosofias mais primitivas; ou velhas porque, mesmo do ano passado para trás, existiu quem já se perguntou "por que vive".
Há quem não suporte pensar sobre sua existência: onde está, aonde vai; ou por que está e para que vai. O essencial é que haja razões para existir, para viver e também para agir no sentido de que faria falta, se não existisse. Vive-se o oposto num mar de futilidades, de coisas supérfluas, produzidas apenas para si mesmo, criando uma vida sem sentido ou que nada significa em relação aos outros, ao bem do outros ou ao Bem Comum. A ideologia da ganância constrói essas torres e aprisiona seres que moram dentro de si mesmo, cujas visões não ultrapassam as janelas acortinadas do seu edifício. Se esse tempo de vacuidade aconteceu nos passados anos, certamente sem reflexão e muito esforço, ele também continuará no Ano Novo.
No ano que passou, algumas pessoas de valor não suportaram conviver com o mundo medíocre que nos ronda e saltaram de torres de Babel, das suas próprias torres; achando que não foram compreendidas, tentaram fugir do vazio, escapar da corrente "massificante" e, sobretudo, acusadora de falsidades em "interrogatórios" e "julgamentos" tramados e mefistofélicos, matando idealismos, como foi no caso do Reitor da UFSC. Suicidaram-se porque sentiram que a esses demônios intelectuais não fariam falta, daí pararam de viver, falando um gritante discurso aos que restaram. Morreram por protesto, faltar-nos-ão suas presenças, mas elas "sobrexistirão", escrevendo "tragédias gregas".
Talvez não seja tarde para se fazer tal pergunta: Caso eu não tivesse nascido ou existido, que falta eu faria? A resposta é fundamental à razão da minha existência. Há até quem encontre razões para morrer, e assim antecipe o fim da sua vida. Mas, se assim não fazendo, conviverá com muita gente que encontra boas razões para viver e tendo, sobretudo, um convincente sentido e valorização da vida. Tais questionamentos são promissores para se iniciar o chamado "ano novo". Nenhuma novidade, tratam de preocupações até antigas. Tão antigas como pensamentos das filosofias mais primitivas; ou velhas porque, mesmo do ano passado para trás, existiu quem já se perguntou "por que vive".
Há quem não suporte pensar sobre sua existência: onde está, aonde vai; ou por que está e para que vai. O essencial é que haja razões para existir, para viver e também para agir no sentido de que faria falta, se não existisse. Vive-se o oposto num mar de futilidades, de coisas supérfluas, produzidas apenas para si mesmo, criando uma vida sem sentido ou que nada significa em relação aos outros, ao bem do outros ou ao Bem Comum. A ideologia da ganância constrói essas torres e aprisiona seres que moram dentro de si mesmo, cujas visões não ultrapassam as janelas acortinadas do seu edifício. Se esse tempo de vacuidade aconteceu nos passados anos, certamente sem reflexão e muito esforço, ele também continuará no Ano Novo.
No ano que passou, algumas pessoas de valor não suportaram conviver com o mundo medíocre que nos ronda e saltaram de torres de Babel, das suas próprias torres; achando que não foram compreendidas, tentaram fugir do vazio, escapar da corrente "massificante" e, sobretudo, acusadora de falsidades em "interrogatórios" e "julgamentos" tramados e mefistofélicos, matando idealismos, como foi no caso do Reitor da UFSC. Suicidaram-se porque sentiram que a esses demônios intelectuais não fariam falta, daí pararam de viver, falando um gritante discurso aos que restaram. Morreram por protesto, faltar-nos-ão suas presenças, mas elas "sobrexistirão", escrevendo "tragédias gregas".