O PETRÓLEO É “NOSSO” III 9h11min. (com algumas conjecturas).
Para quem está “parado” desde o mês de maio, os dias seguem amenos, até dá a impressão que todo dia é feriado. Brincadeiras a parte sempre há o que fazer, escrever, por exemplo, cujos assuntos nunca faltam...
Esta noticia está tendo destaque nos meios de comunicações, o “estranho” acordo da “nossa” Estatal, a Petrobras, de fazer com os compradores de suas ações, (os americanos), que se sentiram “lesados” com a baixa de suas ações, após a Lava-Jato desvendarem o monumental esquema de corrupção, principalmente por grande parte da classe política...
O valor é de quase três bilhões de dólares, perto de dez bilhões de reais, é de três vezes mais que os valores devolvidos pela Lava Jato, para compensar suas perdas.
Tudo isto nos leva a crer, que a Estatal teme os rigores da Justiça americana, que é rígida e não tolera estes tipos de “falcatruas”; e neste caso como ficam os acionistas daqui? Quanto a isto nada é mencionado...
Enquanto isto o povo brasileiro vai pagando o ônus desta conta, com aumento quase que diários dos derivados do petróleo, para “acompanhar” os preços do mercado externo. Entretanto, este sofrido povo não recebe aumentos diários de seus salários, haja visto, que a correção do novo salário mínimo ficou em 1.8 % e o mesmo deve ocorrer aos aposentados que ganham mais ganham acima do salário mínimo...
Toda esta situação nos entristece, a Estatal que já tem mais de seis décadas de atividades, deveria primar por prioridades: primeiramente suprir a demanda interna, com preços justos, exportar o excedente de sua produção a preços de mercado...
Ter uma política moderada na extração dos derivados, pois são recursos finitos que devem retirados com moderação, com maior destaque ao pré-sal...
Finalmente, cabe uma grande parte da culpabilidade dos desmandos da Estatal, ao partido que esteve no comando do país durante mais de treze anos, que deveria primar pela ética, nos seus mínimos atos, para que as coisas não chegassem ao ponto que chegaram...
Concomitantemente, a tudo isto, há algo mais grave, o monumental aumento da divida pública, dos 750b “herdados” de FHC, para os atuais mais de três trilhões, para a felicidade dos senhores banqueiros, que negociam os títulos da divida pública...
Finalmente, que o lado de “lá” nos ajude a tudo isto superar, sem queixas e lamentações, mas nos dando o discernimento de escolher melhor nossos representantes nas próximas eleições... 9h52min. Curitiba, 04 de janeiro de 2018 – Reflexões do Cotidiano – Saul
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