Quando o amor envelhece
Sabe de uma coisa! Quando revejo este “filme”, o tempo se apresenta como tal. Uma questão de ótica, ainda nessa fase da vida o mundo se fazia mais colorido. Podia ser sonhos, as fantasias se misturavam com a realidade, e assim os dias iam passando. Como dizia Renato Russo “É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã, porque se você parar para pensar, na verdade não há”!
Hoje na claridade, os raios do sol revela um formato que não consigo compreender o quanto desejava, porém na volta ao presente a mudança do tom deixa um amargo, onde residia uma doçura ímpar e indescritível. Não, não é verdade que o amor é como vinho, quanto mais velho melhor! Carece de ser “irrigado” todos os dias, cultivado em terras férteis para resistir os intemperes do tempo.