Filhos

Se há uma criaturinha que provoca os sentimentos mais diversos na gente, que nos faz rir quando a vontade de chorar é forte, que nos faz manter uma suposta compostura quando tudo o que se quer é cair na gargalhada, que te anima quando todo o seu mundo já ruiu, com certeza é o filho.

Essas ostrinhas que soltam cada pérolas pela boca, que nos fazem duvidar que pudemos “criar” algo tão esperto, tão lindo (aos olhos da mãe todo filho é lindo, não ousem questionar). Sim, são esses pequenos pedaços de pais em versão 2.0.

Outro dia recebo a mensagem do pai, para mim marido: “SEU FILHO, disse na redação do Proerd que pode sim usar uma pouco de droga que não faz mal, mas não muito, porque senão mata”... E não se enganem, as letras maiúsculas é pra ressaltar a vocês caros leitores, como o filho de repente torna-se só seu, quando supostamente fez algo estranho, errado. Os defeitos é motivo para torna-lo órfão, ao menos por um momento. Mas ele, o pai, não o fez por querer, foi motivado pelo ego que sempre quer achar um responsável. E eu como boa “responsável” que sou, ri, não me aguentei, me perguntando de onde ele tirou isso.

Em contrapartida o filho “dele” havia tirado 10 em matemática... Muito pertinente não... Enfim, mais tarde eu questionei ao filho sobre a tal redação, só para fazer meu papel de mãe, mas confesso que não sabia como proceder, crianças falam coisas sem sentido, normal... Ele respondeu que não sabia o porquê de ter escrito isso. E assim ficou. Ufa.

De uma vez por todas eu chego a uma conclusão: “Ser mãe é ouvir frases cômicas e não poder rir”. Ao menos não na frente deles... Ah os filhos!!!