CRIMINALIDADE

Estão lembrados da novela Renascer e do caramunhãozinho, o diabinho que o poderoso José Inocêncio possuía e mantinha preso em uma garrafa?

Conforme a lenda jamais poderia ser solto, sob risco de graves travessuras por parte da estranha e poderosa criaturinha.

Pois bem.

Se tomarmos de forma representantativa, a nossa grande metrópole, SÃO PAULO, o diabo da CRIMINALIDADE nos quesitos violência e ousadia com que se pratica, é um caramunhãozinho que seu possuidor, SEGURANÇA PÚBLICA, é um capitão de um grande NAVIO PIRATA. O qual já em alto mar desce ao porão para se divertir com sua criaturinha maléfica.

Já não estando cem por cento sóbrio acaba deixando se soltar a rolha da garrafa.

E agora, apavoradamente, com uma das mãos segura a garrafa e com a outra tenta manter a garrafa tampada, porém, ao mesmo tempo precisa tentar recuperar, próxima aos pés de sua cadeira, a rolha caída que com o balanço da navegação rola para lá, rola para cá e assim prossegue.

É meus amigos, complicado não?

Pois então vejam o que ocorre com o RIO DE JANEIRO, nossa outra grande metrópole!

Ah, no Rio de Janeiro!

Ali o caramunhãozinho escapou da garrafa, deixou em apuros o capitão, subiu para o convés, escalou o mastro, arrancou a bandeira e a deixou cair mar a dentro. E lá do alto acena imponentemente para os tripulantes.

Alguns deles, principalmente os que deveriam PROTEGER e GUIAR o navio, o fitam como a um deus, já influenciados pela sua maldade, preferindo a sua maestria à irresponsabilidade do bêbado capitão. Outros temem mas não podem deixar de reconhecer a sua autoridade pela proeza de ter chegado aonde chegou.

Enfim, todos que se dirigem a ele, olham para o alto.

E o desafio que antes era o suprimir e o manter em seu devido lugar passou a ser: Como e quem poderá agora vencê-lo e colocá-lo de volta na garrafa?

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Monteiro Minuto
Enviado por Monteiro Minuto em 03/01/2018
Reeditado em 03/07/2019
Código do texto: T6215412
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