— Adeus, Ano Velho!
— Velho? Velho é você! E já lhe explico o porquê! Velho é você que ano após ano sempre diz a mesma frase: Adeus, Ano Velho! Será que não dá pra mudar um pouquinho? Quem sabe até tentar noutro idioma, um Inglês, talvez, que hoje em dia, qualquer um já arranha por aí... Pois lhe digo que velho é você!
— Ano Velho, meu Velho! Quê isso? Não precisa se irritar!
— Me irrito sim! Se tô velho, também tô cansado! Cansado de tanta baboseira que inventam contra mim! Velho é você, sujeito sem criatividade, sempre insistindo na roupa branca do réveillon. Por que você não tenta um vermelho, um pink, um laranja, um verde-limão, cores mais quentes e mais vibrantes? Não! Você sempre aí nesse branco desmaiado que não anima mais ninguém! Velho sou eu, né?
— Ano Velho é que existem as tradições e...
— Ah, tá bom! Tradição também é coisa de Velho. E aí vem você com essas velharias. Pois é, velho é você que se deixa levar por estas tolices, achando que vai fazer uma revolução na sua vida...
— Ano Velho, escute... Eu só faço o que...
— Sim! Eu sei! Você só faz o que os outros fazem! Fica escutando cabeça de gente sem cabeça e dá nisso! O seu problema é exatamente esse! Você copia, não muda! E me chama de Velho!
— Peraí, meu Velho... As coisas não são assim, não!
—Ah, são não? Então me diz o que você já conseguiu com suas simpatias baratas? Mais da metade das coisas que você quer ainda não alcançou! E em vez de correr atrás fica apostando nesse caquético Adeus, Ano Velho. Quem é bobo de pensar que escrever o nome da pessoa amada num papel em branco, lambuzar com mel e jogar em água corrente, pular sete ondinhas ou vestir peça íntima nova vai mudar alguma coisa?
— Mas eu aprendi assim, vou fazer o quê?
— Isso! Vai fazer nada! Quem acredita que engolir sementinhas de uva, guardar uma nota nova na carteira, subir um degrau com pé direito vai fazer sua vida virar? Sem falar numa lista de palhaçadas aí que só pra fazer a pessoa leva um ano...
— Cê tá enganado, Velho! Eu sou engajado, sou antenado, sou da mudança!
— Hum! Tô sabendo! Eu vejo daqui do alto das minhas barbas brancas a sua capacidade de inovar. Fé, Foco e Força, né? Seu grito de guerra, não chega nem na esquina, meu caro! O que você precisa é de vergonha na cara! E não é pouca, não!
— Nossa! Cê tá mesmo estressado, hein, Velho?
— Olha aqui! Estressado, não! E não me chama mais de Velho que eu te enquadro no Estatuto do Idoso! Te processo por falta de respeito, tá? Se você fosse mesmo antenado, já saberia que isso é crime!
— Meu Deus, ainda bem que hoje é dia de Adeus! Nossa, não tô mais te aguentando!
— Isso! Convoca o 2018! Quer saber? Some da minha frente e seja muito Feliz com ele!
— Velho? Velho é você! E já lhe explico o porquê! Velho é você que ano após ano sempre diz a mesma frase: Adeus, Ano Velho! Será que não dá pra mudar um pouquinho? Quem sabe até tentar noutro idioma, um Inglês, talvez, que hoje em dia, qualquer um já arranha por aí... Pois lhe digo que velho é você!
— Ano Velho, meu Velho! Quê isso? Não precisa se irritar!
— Me irrito sim! Se tô velho, também tô cansado! Cansado de tanta baboseira que inventam contra mim! Velho é você, sujeito sem criatividade, sempre insistindo na roupa branca do réveillon. Por que você não tenta um vermelho, um pink, um laranja, um verde-limão, cores mais quentes e mais vibrantes? Não! Você sempre aí nesse branco desmaiado que não anima mais ninguém! Velho sou eu, né?
— Ano Velho é que existem as tradições e...
— Ah, tá bom! Tradição também é coisa de Velho. E aí vem você com essas velharias. Pois é, velho é você que se deixa levar por estas tolices, achando que vai fazer uma revolução na sua vida...
— Ano Velho, escute... Eu só faço o que...
— Sim! Eu sei! Você só faz o que os outros fazem! Fica escutando cabeça de gente sem cabeça e dá nisso! O seu problema é exatamente esse! Você copia, não muda! E me chama de Velho!
— Peraí, meu Velho... As coisas não são assim, não!
—Ah, são não? Então me diz o que você já conseguiu com suas simpatias baratas? Mais da metade das coisas que você quer ainda não alcançou! E em vez de correr atrás fica apostando nesse caquético Adeus, Ano Velho. Quem é bobo de pensar que escrever o nome da pessoa amada num papel em branco, lambuzar com mel e jogar em água corrente, pular sete ondinhas ou vestir peça íntima nova vai mudar alguma coisa?
— Mas eu aprendi assim, vou fazer o quê?
— Isso! Vai fazer nada! Quem acredita que engolir sementinhas de uva, guardar uma nota nova na carteira, subir um degrau com pé direito vai fazer sua vida virar? Sem falar numa lista de palhaçadas aí que só pra fazer a pessoa leva um ano...
— Cê tá enganado, Velho! Eu sou engajado, sou antenado, sou da mudança!
— Hum! Tô sabendo! Eu vejo daqui do alto das minhas barbas brancas a sua capacidade de inovar. Fé, Foco e Força, né? Seu grito de guerra, não chega nem na esquina, meu caro! O que você precisa é de vergonha na cara! E não é pouca, não!
— Nossa! Cê tá mesmo estressado, hein, Velho?
— Olha aqui! Estressado, não! E não me chama mais de Velho que eu te enquadro no Estatuto do Idoso! Te processo por falta de respeito, tá? Se você fosse mesmo antenado, já saberia que isso é crime!
— Meu Deus, ainda bem que hoje é dia de Adeus! Nossa, não tô mais te aguentando!
— Isso! Convoca o 2018! Quer saber? Some da minha frente e seja muito Feliz com ele!