A MELHOR VERSÃO DE SI MESMO
(Lais L. Sobreira)
É certo que a perfeição é algo um tanto utópico, haja vista que somos tão plurais e, consequentemente, cada um de nós possui um brilho próprio. No entanto, vez ou outra nos pegamos em pleno comodismo quanto ao que realmente somos. Seja por causa dos problemas cotidianos e/ou o cansaço do dia a dia, vamos deixando para depois os nossos planos, projetos, sonhos. E quando nos damos conta, passamos uma vida inteira que se contenta apenas com lacunas imensas que permanecem preenchidas com questionamentos como “ E se eu tivesse feito?” ou “ E porque eu não tentei outra vez?”.
Esse não é exatamente um livro de auto-ajuda. Ou mesmo um experimento científico. Prefiro acreditar que esse livro é na verdade uma conversa franca sobre algumas experiências vividas, sofridas e superadas, das quais desejo imensamente partilhar como cada leitor. E prefiro iniciar tudo com um desejo profundo de mostrar que, sim: Somos únicos. E por esse motivo é preciso olhar com bons olhos para si mesmo. Só nascemos uma vez (há controvérsias). Mas enquanto plainamos nas nuances da suposta “ realidade controversa” é preferível que nós possamos fazer o melhor possível para construir uma melhor versão de si mesmo.
Logo, não perca muito tempo sendo tão cruel consigo mesmo. Seja leve. Prático quando for preciso. E complexo quando a vida assim te pedir. Opte pela gentileza. Pela bondade. Pela benevolência. E por ser generosa, cedo ou tarde, a vida sempre encontrará um modo de te retribuir.
Cada um de nós, no fundo, no fundo, sabemos a medida certa de como se aperfeiçoar. De como chegar ao “seu eu-perfeito”. Claro que não é uma tarefa fácil. Também pudera... Estamos falando sobre um tema muito complexo: nós mesmos! E com efeito, não há uma regra pronta de como ser perfeito! As regras estão implícitas, nas nossas experiências e vivências. Talvez até, no meio do DNA da nossa alma.
Por esses motivos acima defendidos por mim, eu digo: Não tenha medo de se tornar uma melhor versão de si a cada instante. Essa mudança precisa ser uma constante em sua vida. Não espere pelo ano novo, pelo natal, pelo seu aniversário. A nossa melhor versão é o resultado de um trabalho que não pode parar. Que teve início basicamente no seu nascimento. Que tomou forma quando a sua noção de existencialismo começou. Mas que só poderá parar quando o seu último sopro de vida for dado.
Então?
Três, dois, um: Avante!
Feliz Ser humano Novo!