ESCAMOTEAMENTO COMPORTAMENTAL
46392
Quinta-feira, 28 de Dezembro de 2017
No texto de ontem, 27, abordou-se a respeito de mentiras e falsidades que rolam por aí nesse nosso meio e cotidiano, causando muito mais estrago do que conserto em nossas vidas. Mas de uma forma geral, o que se percebe é que a humanidade quase sempre opta por isso, abandonando a verdade em seus procedimentos.
É costumeiro assistir-se dizer sobre humildade e simplicidade. Só que busca-se distorcer tais propriedades e sentimentos, porque nenhum de nós deve ficar submisso a nenhum outro semelhante. E isso em quaisquer circunstâncias.
Quase sempre no âmbito das religiões, principalmente a Cristã, coloca-se argumentos e alegações de que as pessoas mais simples e humildes alcançarão o Céu. E isso cria situações abusivas por parte daqueles que gostam de se aproveitar das pessoas. E vê-se os pastores se aproveitarem das ovelhas de forma abusiva e leviana. Há muitos casos que envolvem até mesmo a ação da polícia e da justiça por esses oportunismos circunstanciais.
Então, do que li, ouvi, vi evivi, não necessariamente nessa ordem, confesso ter adquirido uma tremenda ogeriza, e também uma aversão, às pessoas que querem se fazer de santinhas, aquelas que escamoteiam suas unhas, passando-se por boas pessoas mas que, na verdade, são perigosas e oportunistas ao extremo, buscando sempre tirar vantagem dessas circunstâncias.
E é mais comum do que se imagina e quer, pessoas se passarem por boazinhas. Usam em suas comunicações com o próximo, muitos diminutivos; são gentis ao extremo; possuem um sorriso fácil, o que, convenhamos, facilita a sua açao de convencimento.
De estranhar é ver que as pessoas (as outras) não percebem que são enganadas, usadas e até exploradas, deixando-se quase sempre levar pela mandragem do outro. E nisso, ficam a ver navios. Levam sempre a pior nessas relações.
Mas isso é de relativa explicação. Há pessoas que ficam a esperar as coisas caírem do céu, não correm atrás delas, lutando pelo que querem ou almejam. Parecem possuir um desânimo crônico, que pode ser confundido, também, por incapacidades. São limitadíssimas ao extremo. E até nem se interessam em se desenvolverem, apredender o que é necessário e coisa e tal.
Sabemos que sempre terá que existir aquele que tem que carregar o fardo. Isso é intrínseco à vida. Mas que não exageremos nisso. E com a tecnologia tão desenvolvida como já a temos, as coisas andam mais fáceis de levar. E não nos deixemos enganar por ninguém, principalmente por aqueles que só querem se dar bem às custas alheias.
Fica o recado.