BUNDA É CULTURA?
O dicionário diz sobre cultura:
-Desenvolvimento de certas faculdades através da aquisição de conhecimentos; educação.
Conjunto de conhecimentos adquiridos que contribuem para a formação do indivíduo enquanto ser social; saber.
Conjunto de costumes, de instituições e de obras que constituem a herança de uma comunidade ou grupo de comunidades.
Sistema complexo de códigos e padrões partilhados por uma sociedade ou um grupo social e que se manifesta nas normas, cenças, valores, criações e instituições que fazem parte da vida individual e coletiva dessa sociedade ou grupo.
Ou seja: olhando por este lado, bunda é cultura sim.
Mas se pensarmos melhor, a violência também é cultura. O nazismo é cultura. O machismo é cultura. A corrupção é cultura. O racismo é cultura. Toda manifestação de estilo de vida de um grupo de pessoas, seja ele grande ou pequeno, é cultura. É como diz a Bíblia: “Tudo é permitido, mas nem tudo edifica.”
Nem toda cultura é positiva, lícita ou útil.
E o que mais se vê nos dias de hoje é essa cultura inútil de valores invertidos que tentam empurrar-nos gargantas abaixo através da mídia e dos modismos. Porque lixo será sempre lixo, mesmo que esteja classificado sob a categoria “cultura.”
Não sou eu quem determina o que é e o que não é cultura, mas com certeza, sou eu que faço as minhas escolhas sobre que tipo de cultura exaltar ou ignorar. Todos temos o direito de gostar ou não gostar de qualquer coisa. Lamento que algumas pessoas não possam compreender isto – e elas geralmente são aquelas que fazem apologia à cultura da bunda, do rebolado, da vulgaridade. Hoje em dia basta ter uma bunda e saber usá-la no lugar da mente, pois as mentes que ela afeta estão localizadas exatamente nos lugares comportados pelos assentos das cadeiras.
Olhamos em volta e vemos gente demais exaltando a cultura da bunda. Melhor seria se elas cultivassem outro tipo de cultura.
Talvez eu esteja sofrendo algum tipo de choque cultural. Quando eu era jovem, muitas pessoas da minha idade diziam que a música que eu apreciava era lixo. Porém, o tempo passou, e eles ficaram. Deixaram suas marcas no mundo através da sua obra, das letras de suas canções que eram poesia pura, da expressão de seus sentimentos emanadas através dos instrumentos que eles tocavam. Uma geração que será lembrada.
O que ficará desta cultura rápida da bunda? Daqui a alguns anos, qual deles será lembrado? Porque o que é lembrado, é produto da criação, do cérebro, da emoção. Qual o apelo emotivo da bunda, a não ser o sexual?
Imagino a Geração Bunda daqui a algum tempo, quando chegarem à minha idade e as bundas estiverem murchas. O que lhes restará?
O dicionário diz sobre cultura:
-Desenvolvimento de certas faculdades através da aquisição de conhecimentos; educação.
Conjunto de conhecimentos adquiridos que contribuem para a formação do indivíduo enquanto ser social; saber.
Conjunto de costumes, de instituições e de obras que constituem a herança de uma comunidade ou grupo de comunidades.
Sistema complexo de códigos e padrões partilhados por uma sociedade ou um grupo social e que se manifesta nas normas, cenças, valores, criações e instituições que fazem parte da vida individual e coletiva dessa sociedade ou grupo.
Ou seja: olhando por este lado, bunda é cultura sim.
Mas se pensarmos melhor, a violência também é cultura. O nazismo é cultura. O machismo é cultura. A corrupção é cultura. O racismo é cultura. Toda manifestação de estilo de vida de um grupo de pessoas, seja ele grande ou pequeno, é cultura. É como diz a Bíblia: “Tudo é permitido, mas nem tudo edifica.”
Nem toda cultura é positiva, lícita ou útil.
E o que mais se vê nos dias de hoje é essa cultura inútil de valores invertidos que tentam empurrar-nos gargantas abaixo através da mídia e dos modismos. Porque lixo será sempre lixo, mesmo que esteja classificado sob a categoria “cultura.”
Não sou eu quem determina o que é e o que não é cultura, mas com certeza, sou eu que faço as minhas escolhas sobre que tipo de cultura exaltar ou ignorar. Todos temos o direito de gostar ou não gostar de qualquer coisa. Lamento que algumas pessoas não possam compreender isto – e elas geralmente são aquelas que fazem apologia à cultura da bunda, do rebolado, da vulgaridade. Hoje em dia basta ter uma bunda e saber usá-la no lugar da mente, pois as mentes que ela afeta estão localizadas exatamente nos lugares comportados pelos assentos das cadeiras.
Olhamos em volta e vemos gente demais exaltando a cultura da bunda. Melhor seria se elas cultivassem outro tipo de cultura.
Talvez eu esteja sofrendo algum tipo de choque cultural. Quando eu era jovem, muitas pessoas da minha idade diziam que a música que eu apreciava era lixo. Porém, o tempo passou, e eles ficaram. Deixaram suas marcas no mundo através da sua obra, das letras de suas canções que eram poesia pura, da expressão de seus sentimentos emanadas através dos instrumentos que eles tocavam. Uma geração que será lembrada.
O que ficará desta cultura rápida da bunda? Daqui a alguns anos, qual deles será lembrado? Porque o que é lembrado, é produto da criação, do cérebro, da emoção. Qual o apelo emotivo da bunda, a não ser o sexual?
Imagino a Geração Bunda daqui a algum tempo, quando chegarem à minha idade e as bundas estiverem murchas. O que lhes restará?