Escrita chata, difícil e ridícula

Não há nada mais chato do que ler escritos exibicionistas, prolixos e repletos de palavras difícies. São textos porres. Quando noto que é amostramento paro a leitura na hora que nem caldo de cana, desligo, deleto. Palavras tipo:conotação, jaez, interim, destarte, em tela, encômio, vitupério, aleivosia, outrossim, malsã, magnificência e outras me irritam.

Mas pior, mito pior, pe quando metem expressões em latim tpo, "ad argumentadum", "iposo facto", "alea jacta est", "dura lex sed lex", "mutatis mutanti" , "ad impossibilitia levantur"... e, claro, o famoso "data venia".

Vejam bem, na minha modestíssima opinião de escrvinhador meio mobral das letras, é fácil escrever difícil, basta escrever com um dicionário do lado procurando palavras sinônimas difícies, ou com um manula de latimà mão, complicando, se amosrando, chateando e, com certeza, disfarçando a total falata de talento para a escrita. O difícil é escrever fácil, simples, sem amostramento e pensando nos eventuais leitores que não têm obrigação nenhuma de ler textos com um dicionário na mão procurando o significado das palavras, nem saber latim.

Quem melhor escreveu em potuguês foi Graciliano Ramos, tinha aversão a palavras chatas e difícies, nos seus livros ançao há palavras difícies, quando era revisor do Correio da Manhã e encontrava uma palavra que achava chata e pernóstica riscava de lápis vermelho. Cert feita encontrou a palavra outrossim, riscou de vermelho e escreveu na margem do texto: "Outrossim é a puta que o pariu!".

Os exibicinostas não são escritores, mas imbecis, chatos de galochas, babacas. E onde há mais desses chatos é no poder judiciário, são os dotpors data venia. Inté.