Árvores de Natal
As atuais árvores natalinas são sem graça.
As árvores são mortas porque o natal morreu – capitalizaram tudo.
Só compras e vendas. Comércio!
As árvores natalinas vivas ficaram no presente daqueles outros Natais.
As árvores vivas eram mortas: decepadas de seus lugares.
Iam exalando, através da seiva, sua essência como oferenda a cristo:
Elas – as araucárias, pinheiro-do-paraná - eram o Cristo sacrificado pela Cultura.
Enfeitávamos os seus ramos com branco algodão
e
o brilho de bolas vitrificadas.
As crianças eram o Natal Vivo.
Sacrificamos a infância.
Vitrificaram as crianças nos natais mortos.
Sem mais crianças – todas engessadas pelo eletrônico e virtual – querem humanizar os animaizinhos vestindo-lhes roupas e chamando-os de “meu bebê”.
As atuais árvores natalinas são sem graça.
As árvores são mortas porque o natal morreu – capitalizaram tudo.
Só compras e vendas. Comércio!
As árvores natalinas vivas ficaram no presente daqueles outros Natais.
As árvores vivas eram mortas: decepadas de seus lugares.
Iam exalando, através da seiva, sua essência como oferenda a cristo:
Elas – as araucárias, pinheiro-do-paraná - eram o Cristo sacrificado pela Cultura.
Enfeitávamos os seus ramos com branco algodão
e
o brilho de bolas vitrificadas.
As crianças eram o Natal Vivo.
Sacrificamos a infância.
Vitrificaram as crianças nos natais mortos.
Sem mais crianças – todas engessadas pelo eletrônico e virtual – querem humanizar os animaizinhos vestindo-lhes roupas e chamando-os de “meu bebê”.
Leonardo Lisbôa
Barbacena, 25/08/2000
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