Então é Natal
Confesso que naquele silêncio da praça iluminada me senti nostalgico, e parece que ouvia o eco do oh..oh...oh... do papai noel, olhei de todos os lados, peguei do bolso a minha carteira, folhei algumas notas, e pensei...
___ Sim, claro eu posso ir em alguma lanchonete, comer alguma coisa, rodeado de pessoas, mas aquele silêncio me parecia divino, enquanto todos estavam em
suas casas eu degustava a beleza natalina do momento, e além do mais, porque a companhia artificial das pessoas, se me sentiria solitário, e sem a companhia tão agradável daquele ambiente lindo que me envolvia...?
Esta em extase, quase recitando uma oração coroando a minha felicidade, quando la pelas calçadas envolvidas pelas luzes brilhantes de natal, surgiu alguém... Não distingui no momento, mas passados alguns instantes, sim, era ele, branco como a neve, um verdadeiro ser descido das estrelas em seu trenó, com renas de chifres
faiscantes caminhando em minha direção... Com antecedência ouvi o seu oh...oh...oh vigoroso eclodir em meu coração que ja não suportava mais de tanta emoção...
E veio... pra lá e pra cá, balanceando o corpo num contrapasso ao balanço de seu saco de presentes...
A dois passos de mim, sorridente, o vi descer o saco das costas, abrir, e mostrar meu presente... Então ainda sorridente ele disse.
___Oh...Oh...Oh... Perdeu...perdeu...perdeu... Vai a carteira seu otário!
___ Sim, claro eu posso ir em alguma lanchonete, comer alguma coisa, rodeado de pessoas, mas aquele silêncio me parecia divino, enquanto todos estavam em
suas casas eu degustava a beleza natalina do momento, e além do mais, porque a companhia artificial das pessoas, se me sentiria solitário, e sem a companhia tão agradável daquele ambiente lindo que me envolvia...?
Esta em extase, quase recitando uma oração coroando a minha felicidade, quando la pelas calçadas envolvidas pelas luzes brilhantes de natal, surgiu alguém... Não distingui no momento, mas passados alguns instantes, sim, era ele, branco como a neve, um verdadeiro ser descido das estrelas em seu trenó, com renas de chifres
faiscantes caminhando em minha direção... Com antecedência ouvi o seu oh...oh...oh vigoroso eclodir em meu coração que ja não suportava mais de tanta emoção...
E veio... pra lá e pra cá, balanceando o corpo num contrapasso ao balanço de seu saco de presentes...
A dois passos de mim, sorridente, o vi descer o saco das costas, abrir, e mostrar meu presente... Então ainda sorridente ele disse.
___Oh...Oh...Oh... Perdeu...perdeu...perdeu... Vai a carteira seu otário!
Edilson Souza