O nosso tradicional Natal
Seguir a tradição é andar por um caminho que está previamente ou muito previamente aprovado para se caminhar: bom, objetivo e que nos leva, seguramente, aonde queremos chegar. Essas estradas são percorridas muito antes de termos nascido; usadas, passo a passo, pelos nossos ancestrais, como se fossem consagrados hábitos das nossas famílias, da nossa sociedade que, culturalmente, escreveu um roteiro a ser seguido, e, espontaneamente, temos tido o costume de segui-lo. Mas há bifurcações no caminho, nossa existência é cheia de vias ou forças contrárias entre si, como a da conservação e a da mudança ou a da estabilidade e a da instabilidade. Coisas necessárias e inevitáveis...
Contudo, para que mudar a prática de um bom hábito? Os bons hábitos, geralmente, tornam -se virtudes; e, os maus, vícios... Esses, sim, mostram-se passíveis de modificação, de correção para o nosso próprio bem. É isso evoluir: não aventurar modificações ou mudar por mudar, mas preservar o que nos indica o bem viver; evitar o equívoco de que toda mudança sinaliza desenvolvimento; porém, respeitando as necessárias transformações ao nosso aperfeiçoamento. Nesse caso, tudo que acontece, mesmo que nos incomode, faz parte do caminho ao que o antropólogo e teólogo Pierre Teilhard de Chardin chamou de "ponto ômega, ápice da vida e da criação": esperançosamente esse é o destino da evolução humana.
A experiência nos ensina que inovar simplesmente por inovar não traz melhoria às nossas vidas. Há quem troque, por curiosidade, a sensação de aventurar "o novo" para apenas substituir o "velho", menosprezando acertos, afinidades e existenciais consequências que resultaram daquilo que é bom, como é o caso da família e das nossas vivências familiares. Assim, por amor de Deus, não se modifique o nosso tradicional Natal, trocando-o por tolas inovações, compra-compra de bugigangas, bagatelas e quinquilharias. Quanto às transformações em frágeis vasos de argila, entreguemo-nos às mãos do Oleiro.
Seguir a tradição é andar por um caminho que está previamente ou muito previamente aprovado para se caminhar: bom, objetivo e que nos leva, seguramente, aonde queremos chegar. Essas estradas são percorridas muito antes de termos nascido; usadas, passo a passo, pelos nossos ancestrais, como se fossem consagrados hábitos das nossas famílias, da nossa sociedade que, culturalmente, escreveu um roteiro a ser seguido, e, espontaneamente, temos tido o costume de segui-lo. Mas há bifurcações no caminho, nossa existência é cheia de vias ou forças contrárias entre si, como a da conservação e a da mudança ou a da estabilidade e a da instabilidade. Coisas necessárias e inevitáveis...
Contudo, para que mudar a prática de um bom hábito? Os bons hábitos, geralmente, tornam -se virtudes; e, os maus, vícios... Esses, sim, mostram-se passíveis de modificação, de correção para o nosso próprio bem. É isso evoluir: não aventurar modificações ou mudar por mudar, mas preservar o que nos indica o bem viver; evitar o equívoco de que toda mudança sinaliza desenvolvimento; porém, respeitando as necessárias transformações ao nosso aperfeiçoamento. Nesse caso, tudo que acontece, mesmo que nos incomode, faz parte do caminho ao que o antropólogo e teólogo Pierre Teilhard de Chardin chamou de "ponto ômega, ápice da vida e da criação": esperançosamente esse é o destino da evolução humana.
A experiência nos ensina que inovar simplesmente por inovar não traz melhoria às nossas vidas. Há quem troque, por curiosidade, a sensação de aventurar "o novo" para apenas substituir o "velho", menosprezando acertos, afinidades e existenciais consequências que resultaram daquilo que é bom, como é o caso da família e das nossas vivências familiares. Assim, por amor de Deus, não se modifique o nosso tradicional Natal, trocando-o por tolas inovações, compra-compra de bugigangas, bagatelas e quinquilharias. Quanto às transformações em frágeis vasos de argila, entreguemo-nos às mãos do Oleiro.