"Sobre o amor da atualidade"
Presos as novas idéias e convicções de que relacionamento a dois tem prazo de validade, que sempre terá um próximo livro mais interessante para se ler nas livrarias do mundo afora. Cresce um famigerado interesse de pessoas que não estão satisfeitas com ,um único parceiro, onde a estética é o quesito mais importante antes de qualquer conversa ou possibilidade.
Numa aparição de um próximo livro, se descarta o velho livro que se diz que era amor.
Constroem um amor baseado em conceitos de imagem, e não do "ser".
Há uma exigência por um esteriótipos que se encaixe nos moldes dos padrões da mídia ainda que não se diga abertamente.
Basta olhar as estatísticas e se percebe uma inquietação por perfeição.
Será que o amor tem cara?
Não.
O amor tem face de beleza de alma.
O amor tem face de reciprocidade.
O amor tem face respeito.
O amor tem face de cumplicidade.
O amor tem face de ternura .
O amor tem face de romantismo.
O amor tem face de verdade.
O amor te busca no trabalho em dia chuvoso sem que você espere.
O amor te leva remédio na cama quando você está gripado.
O amor te surpreende com um eu te amo quando você está triste.
O amor te suporta quando você está insuportável.
O amor é paz na tua guerra.
Ao desprender tanta energia desconstruindo filmes da Disney e se convencendo de que tudo não passa de mera ficção, fugimos cada vez mais de nossa própria realidade em busca do verdadeiro amor baseado nos conceitos da atualidade, se comunga a frase: o amor veste esteriótipos e não singularidade.