DESPOTISMO NO BRASIL
Despotismo é uma forma de governo onde todo o poder está concentrado em apenas um governante, de maneira isolada e arbitrária. O despotismo é praticado por um déspota; um indivíduo que utiliza de seu poder para tiranizar e oprimir os que não seguem as suas normas.
O despotismo é considerado uma das formas mais simples de governo, pois não há a preocupação e necessidade de criar leis ou uma constituição que norteie a nação. A principal característica de um governo despótico é o poder acima da razão.
Etimologicamente, a palavra despotismo surgiu do grego despotēs, que significa literalmente "senhor", em português. Isto porque, originalmente, o sistema despótico era considerado um título de poder, atribuído à uma autoridade paternal (em um regime patriarcal) ou ao proprietário de uma grande área territorial.
O conceito de despotismo está intrinsecamente relacionado com os ideais da ditadura, do absolutismo e da tirania. No entanto, a diferença entre um governo despótico e um tirano ou ditatorial é a forma como são interpretados pela sociedade. No despotismo, por exemplo, a população oprimida não tem condições de se sobrepor ao soberano, ao contrário da ditadura ou da tirania, em que o governante deve ter capacidade de se sobressair ao "poder do povo".
Os governantes déspotas estiveram fortemente presentes durante toda a antiguidade, principalmente na Grécia e em Roma.
No Brasil contemporâneo, mesmo em uma sociedade dita democrática vivemos um modelo de governo despótico, em que impera a exploração e a submissão da população perante a figura de um déspota, Michel Miguel Elias Temer Lulia.