Faça o que eu prego, mas não, o que eu faço.
Recentemente, em uma dessas viagens de trem, em conversa com um senhor o mesmo me falou que presenciou o filho de um vizinho seu gritar com o cunhado dizendo que, se ele agredisse sua irmã iria se ver com ele.
Acontece que segundo esse senhor o rapaz não agredia a Irma do rapaz furioso, no máximo discutia como qualquer casal. Na realidade quem tinha a prática de agredir fisicamente a esposa era exatamente aquele que cobrava do cunhado uma postura moral.
Interessante, mas não salutar é que muita gente se acha no direito de ofender as pessoas, entretanto, não aceita que outras pratiquem atos semelhantes.
Importante ressaltar que os entes federados, quais sejam, Municípios, Estados, Distrito Federal e até mesmo a União vem realizando campanhas em desfavor da violência contra a mulher.
Ocorre que estes mesmos entes federados vêm cometendo atos que em verdade são graves violências contramulheres e idosos. A menos que, dar à luz no chão por falta de macas e camas em hospitais, assim como, permitir que senhoras de idade madruguem a fim de conseguirem marcar consultas, exames e cirurgias em hospitais e postos de saúde.
O Estado brasileiro não tem sido suficientemente forte para albergar sua população carente. O que os dirigentes da nação têm feito muito bem arquitetado, é reduzir os direitos individuais e coletivos previstos na Constituição de 1988.
É fácil alienar e semear mensagens subliminares com a finalidade de causar cegueira social em uma população carente de políticas públicas. É notório, que eles podem tudo fazer, vez que, estão investidos de poder. Poder que pertence ao povo, mas que, infelizmente ainda não está ao alcance de seus modestos hábitos por falta de conhecimentos.
O Estado brasileiro tem sido um péssimo cunhado, por culpa exclusiva da hipocrisia de seus governantes e congressistas.