ENTÃO É NATAL...
Nos tempos que correm, e aqui eu me restrinjo ao Brasil, à luta que o homem sempre travou para burilar seu ego vem se somar a batalha hercúlea pela sobrevivência. E aquilo que era para ser um período leve, alegre, de pleno lazer, se transforma em angústia, ansiedade, desesperança. As lojas, como iscas, atraem os incautos que se deixam levar pelo momento e depois amargam a dificuldade no orçamento. E os que têm força para segurar o impulso, amargam a tristeza do não poder ter.
Consumismo eu até dispenso. Mas ter que, pouco a pouco, ir dispensando o básico, é cruel! E assim, o que deveria ser festa, não tem o mínimo para uma confraternização. Não é só lamentar, ser estraga prazer. É olhar para o lado também! Porque enquanto alguns atiram migalhas aos porcos, outros se decepcionam com o Bom Velhinho que, a cada ano, se mostra mais parcial... Então é Natal...