O SER HUMANO É INTELIGENTE?
Sparkline 45491
Segunda-feira, 11 de Dezembro de 2017
Mesmo não possuindo a intenção de transformar esse espaço em um exercício de auto análise, obrigo-me a confessar certas coisas que vêm me incomodando já há algum tempo. Digamos que de uns seis meses para cá, então. E tem a ver com o reconhecimento da terceira idade, como dizem nesses dias modernos, o que conhecemos popularmente como a velhice.
Porque não se chega impunemente aos quase sessenta e seis anos, em Janeiro, sobrevivendo a todas as mudanças que se dão nesse nosso mundo, e vendo tudo se transformar em complexidade. Isto porque apesar do progresso por um lado, pelo outro, pode-se observar um retrocesso nas ações humanas, que andam complicando as coisas de uma forma quase que inaceitável.
E para quem é antenado como eu, dá bem para notar tais complexidades. E até pouco tempo atrás, não se via e nem se observava certas explorações com relação à questões que hoje estão tão explícitas, e que andam causando muitas discussões e desencontros ao mundo. E pode-se citar algumas delas: o feminismo, o homossexualismo, o racismo, a permissividade expressiva em atos inconsequentes, a falta de responsabilidade de muitos, a indiferença ao sofrimento alheio, dentre mais algumas delas.
O interessante é ver que a Humanidade já possui muitos anos de existência. Chegam a dizer coisa de muitos milhares de anos. Mas que fosse só uns dois ou três mil anos, já seriam o suficiente para que ela conseguisse resolver todos esses imbróglios de uma forma mais rápida, conclusiva, sem a necessidade de aumentar as distorções que observamos acontecer, então.
E o conjunto de distorções existenciais acaba causando situações nefastas, incômodas e até fatídicas. Porque a violência anda se apresentando para nós quase que de uma forma absoluta e absurda, onde estamos assistindo seres humanos sucumbirem de forma estúpida e inconsequente. E, pelo jeito, esse processo não irá parar. Pelo pelo menos de forma rápida, imediata, até pelo contrário.
Mas é necessário ressaltar que a violência humana/urbana que se nos apresenta, está na sede do poder, principalmente no que se refere ao consumismo desenfreado e louco, ao qual estamos submetidos, não medindo limites e nem consequências para os absurdos que se andam cometendo.
Enfim, o paradoxo maior se apresenta e se revela numa simples situação: a dita inteligência humana. Que, através de todos os absurdos que se cometeram, se cometem e se cometerão, deixa margem a duvidarmos disso. E é possível, por exemplo, admitir-se uma nova concepção: o ser humano não é inteligente!