ENCONTRO DE MIM MESMO (Phellipe Marques)
Tantos erros são cometidos, desprazeres e recomeços reinventados.
Tantas são as situações que um dia tornar-se-ão experiências.
Tantos caminhos são percorridos sem a certeza do encontro ideal.
Um encontro ideal.
Quantos almejam?
Quantos dispõem?
Quantos perderam?
Se fizerdes o que manda a cartilha, retornarás, reencontrarás teu ponto primordial, tua essência de amor, teu verso mais elouquente.
Se ouvirdes os sinais, vivenciarás, recomeçarás do instante em que a Terra parou e teu mundo expandiu e conheceste então o verdadeiro amor.
Quantas vezes fechei os olhos e deixei-me levar pela louca confiança no alvorecer da poética de viver a eternidade da inspiração.
Quantos contos saíram de mim!
Quantos sonhos de papel!
Quantas terras ainda hei de sonhar!
Se comprardes a verdade, nada adiantará!
Se viverdes o eterno, tudo sucederá!
O inverno é estação!
Dura uma centelha, o florescer de uma nova primavera.
É isso que me acalma!
A grandeza dessa sinfonia!
A beleza do que está além da compreensão comum!
Não sou feito de coisas comuns! Nem quero e permito!
Minha superficialidade é armadura que enfrenta o mundo exterior.
Minha essência é a força que submeto ao encontro de mim mesmo.
E aqui estou!
Livre.
Pleno.
Eterno.