O Velho Chalé
As construções arquitetônicas são construções humanas e por isto elas se confundem com as histórias pessoais de quem construiu, habita ou aprecia. Por isto, aquela casa poderia se confundir com aquela família. Poderia! Mas outra ali, antes, morara.
Mas a crônica que aqui se escreve pretende “(a) BORDAR” esta casa que se confundindo ou não com as famílias que ali residiram, se refere exclusivamente a esta última: suas histórias, seus medos, seus dramas, suas alegrias, suas esperanças. Um lar. Antes de ser uma ideia ou antes de ser um conceito, casa é .
Nesta ideia, nesta casa havia três portas. A da varanda de entrada, a da sala de jantar e a da cozinha que se entra pelo portão lateral. As visitas entram pela da varanda, os familiares pela da sala de jantar e pela da cozinha.
Era uma casa enorme. A família era grande e recebia os parentes também. De tanta gente parecia uma pensão para pouso. Todos parentes ali vinham e visitas também.
A sala de visita se confundia com a de televisão. Ali quase todos se assentavam para esperar o sono. Quando este vinha ia-se para os quartos. Dormia-se.
Os fantasmas vinham com fantasias, sombras e pesadelos.
As assombrações fluíam conforme as pessoas que habitavam a casa. Os fantasmas apareciam ou sumiam conforme as pessoas que formam o lar.
Amanhecia.
O café da manhã, da tarde, almoço e jantar eram todos servidos com sonhos e esperanças. Às vezes se comia com medo e tristezas. Mas sempre outro amanhã haveria. Assim o dia começava na cozinha.
A sala de jantar era só passagem. E lá passaram muitas pessoas que se foram e outras que vieram.
Aquela casa era mais que um chalé. É uma chaleira de paixões ferventes. E por isto puxa aqui e puxa ali se tornou uma comunidade familiar.
O autor por ali vai ficando... ou ficou até a colocação deste ponto. Ponto de exclamação? Interrogação? Espera-se sempre que sejam dois pontos. Mas sabe-se que o ponto final virá.
E esta é a magia da literatura: tudo ser dito metaforicamente e os processos da memória ou da história se esconderem nas entrelinhas!
As construções arquitetônicas são construções humanas e por isto elas se confundem com as histórias pessoais de quem construiu, habita ou aprecia. Por isto, aquela casa poderia se confundir com aquela família. Poderia! Mas outra ali, antes, morara.
Mas a crônica que aqui se escreve pretende “(a) BORDAR” esta casa que se confundindo ou não com as famílias que ali residiram, se refere exclusivamente a esta última: suas histórias, seus medos, seus dramas, suas alegrias, suas esperanças. Um lar. Antes de ser uma ideia ou antes de ser um conceito, casa é .
Nesta ideia, nesta casa havia três portas. A da varanda de entrada, a da sala de jantar e a da cozinha que se entra pelo portão lateral. As visitas entram pela da varanda, os familiares pela da sala de jantar e pela da cozinha.
Era uma casa enorme. A família era grande e recebia os parentes também. De tanta gente parecia uma pensão para pouso. Todos parentes ali vinham e visitas também.
A sala de visita se confundia com a de televisão. Ali quase todos se assentavam para esperar o sono. Quando este vinha ia-se para os quartos. Dormia-se.
Os fantasmas vinham com fantasias, sombras e pesadelos.
As assombrações fluíam conforme as pessoas que habitavam a casa. Os fantasmas apareciam ou sumiam conforme as pessoas que formam o lar.
Amanhecia.
O café da manhã, da tarde, almoço e jantar eram todos servidos com sonhos e esperanças. Às vezes se comia com medo e tristezas. Mas sempre outro amanhã haveria. Assim o dia começava na cozinha.
A sala de jantar era só passagem. E lá passaram muitas pessoas que se foram e outras que vieram.
Aquela casa era mais que um chalé. É uma chaleira de paixões ferventes. E por isto puxa aqui e puxa ali se tornou uma comunidade familiar.
O autor por ali vai ficando... ou ficou até a colocação deste ponto. Ponto de exclamação? Interrogação? Espera-se sempre que sejam dois pontos. Mas sabe-se que o ponto final virá.
E esta é a magia da literatura: tudo ser dito metaforicamente e os processos da memória ou da história se esconderem nas entrelinhas!
Leonardo Lisbôa
Barbacena, 03/12/2017.
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