Armas ou Ferramentas?
Adoro um bom filme. Só não pode ter muita gente morrendo, tipo um Rambo que chega e vai logo matando duzentas pessoas por segundo.
Confesso minha queda pelo Bruce Willis. Devo ter uns vinte e poucos filmes dele. Vira e mexe sempre assisto dois que adoro: '16 Blocks' (16 Quadras - 2005) e 'The Kid' (Duas Vidas - Disney 2000).
Amo comédia romântica e tenho paixão por filmes biográficos. Ficção cientifica não curto, mas adorei assistir 'A CHEGADA' (2016) que tem um toque de suspense e romance.
Se você trabalha com idiomas e linguística, ou adora escrever, esse filme é um prato cheio.
Várias naves espaciais alienígenas pousam estrategicamente nos países mais poderosos da Terra. Antes de começar uma guerra gratuita, cada país busca fazer contato com os invasores. Cada governo monta sua própria equipe dentro dos seus padrões e regras. O Coronel Weber (Forest Whitaker) dos Estados Unidos monta um esquadrão com profissionais experientes em linguística e física. Louise Banks (Amy Adams), doutora em linguística e o físico Ian Donnelly (Jeremy Renner) trabalham juntos para decifrar a língua escrita dos 'invasores'. Enquanto cada país vai mantendo contato com os invasores e mostram progresso, os governantes dos países vão perdendo a comunicação entre eles mesmos.
O tempo vai passando e Louise vai conseguindo decifrar a linguagem dos ETs com a ajuda do físico, Ian, e da alta tecnologia disponível.
Os governos não parecem querer compartilhar as informações que vão conseguindo ao longo do tempo, mas chega uma hora que um dos governantes acha melhor explodir as naves porque sua equipe de 'tradutores' determinou que os ETs têm armas super potentes. Os governantes começam a se preocupar com essa informação e quando ela chega até a Louise, a doutora questiona a palavra 'ARMA' nos escritos dos ETs. Os Ets não falam, apenas usam uma escrita que lembra um pouco os rabiscos que são produzidos pelo aparelho que faz a leitura dos batimentos cardíacos, só que em forma circular.
Louise também deparou com uma palavra cuja tradução lhe pareceu mais próxima à 'FERRAMENTA'. O Coronel Weber não quer pagar para ver se Louise tem ou não razão, mas a doutora com PHD insiste que os ETs não falam em 'ARMAS', mas sim 'FERRAMENTAS'.
A expert em linguística mostra detalhes nos diálogos onde a palavra 'FERRAMENTA' sem dúvida alguma é a palavra usada e não 'ARMA'.
Militar é soda mesmo. Prefere acreditar sempre no pior.
O filme faz a gente refletir muito nessa questão de comunicação entre nós seres humanos.
Se você for criança e pedir 'CONSOLO' no nordeste, vai conseguir um pirulito na forma de 'consolo' = CHUPETA. Imagine só. Uma palavrinha na boca de uma criança e depois na boca de um adulto. Quanta diferença.
Agora, já imaginou a comunicação entre nós e os ETs?
Estamos encrencados, não é mesmo?
Enquanto isso, no filme todo mundo está se matando de trabalhar para decifrar a língua dos alienígenas e gastando milhões e milhões de dólares para entender essas criaturas, mas cadê a comunicação entre os governos? Praticamente não existe.
Com receio de um único governo ter êxito em realizar o primeiro contato com compreensão 100%, todos os governos ocultam seus progressos dos demais.
Louise explica que a palavra que uma certa equipe acredita ser 'ARMA' pode muito bem ser 'FERRAMENTA', por isso é preciso dedicar mais tempo, mais trabalho para entender o significado verdadeiro daquela palavra. Mas os exércitos acreditam que já perderam muito tempo precioso com o estudo dessa linguagem e preferem atacar. Como já disse, militar é soda.
Para saber se tem um 'Happy Ending' ou um 'THE END' trágico, vai ter que assistir.
Acredite: Vale muito a pena assistir.
Adoro um bom filme. Só não pode ter muita gente morrendo, tipo um Rambo que chega e vai logo matando duzentas pessoas por segundo.
Confesso minha queda pelo Bruce Willis. Devo ter uns vinte e poucos filmes dele. Vira e mexe sempre assisto dois que adoro: '16 Blocks' (16 Quadras - 2005) e 'The Kid' (Duas Vidas - Disney 2000).
Amo comédia romântica e tenho paixão por filmes biográficos. Ficção cientifica não curto, mas adorei assistir 'A CHEGADA' (2016) que tem um toque de suspense e romance.
Se você trabalha com idiomas e linguística, ou adora escrever, esse filme é um prato cheio.
Várias naves espaciais alienígenas pousam estrategicamente nos países mais poderosos da Terra. Antes de começar uma guerra gratuita, cada país busca fazer contato com os invasores. Cada governo monta sua própria equipe dentro dos seus padrões e regras. O Coronel Weber (Forest Whitaker) dos Estados Unidos monta um esquadrão com profissionais experientes em linguística e física. Louise Banks (Amy Adams), doutora em linguística e o físico Ian Donnelly (Jeremy Renner) trabalham juntos para decifrar a língua escrita dos 'invasores'. Enquanto cada país vai mantendo contato com os invasores e mostram progresso, os governantes dos países vão perdendo a comunicação entre eles mesmos.
O tempo vai passando e Louise vai conseguindo decifrar a linguagem dos ETs com a ajuda do físico, Ian, e da alta tecnologia disponível.
Os governos não parecem querer compartilhar as informações que vão conseguindo ao longo do tempo, mas chega uma hora que um dos governantes acha melhor explodir as naves porque sua equipe de 'tradutores' determinou que os ETs têm armas super potentes. Os governantes começam a se preocupar com essa informação e quando ela chega até a Louise, a doutora questiona a palavra 'ARMA' nos escritos dos ETs. Os Ets não falam, apenas usam uma escrita que lembra um pouco os rabiscos que são produzidos pelo aparelho que faz a leitura dos batimentos cardíacos, só que em forma circular.
Louise também deparou com uma palavra cuja tradução lhe pareceu mais próxima à 'FERRAMENTA'. O Coronel Weber não quer pagar para ver se Louise tem ou não razão, mas a doutora com PHD insiste que os ETs não falam em 'ARMAS', mas sim 'FERRAMENTAS'.
A expert em linguística mostra detalhes nos diálogos onde a palavra 'FERRAMENTA' sem dúvida alguma é a palavra usada e não 'ARMA'.
Militar é soda mesmo. Prefere acreditar sempre no pior.
O filme faz a gente refletir muito nessa questão de comunicação entre nós seres humanos.
Se você for criança e pedir 'CONSOLO' no nordeste, vai conseguir um pirulito na forma de 'consolo' = CHUPETA. Imagine só. Uma palavrinha na boca de uma criança e depois na boca de um adulto. Quanta diferença.
Agora, já imaginou a comunicação entre nós e os ETs?
Estamos encrencados, não é mesmo?
Enquanto isso, no filme todo mundo está se matando de trabalhar para decifrar a língua dos alienígenas e gastando milhões e milhões de dólares para entender essas criaturas, mas cadê a comunicação entre os governos? Praticamente não existe.
Com receio de um único governo ter êxito em realizar o primeiro contato com compreensão 100%, todos os governos ocultam seus progressos dos demais.
Louise explica que a palavra que uma certa equipe acredita ser 'ARMA' pode muito bem ser 'FERRAMENTA', por isso é preciso dedicar mais tempo, mais trabalho para entender o significado verdadeiro daquela palavra. Mas os exércitos acreditam que já perderam muito tempo precioso com o estudo dessa linguagem e preferem atacar. Como já disse, militar é soda.
Para saber se tem um 'Happy Ending' ou um 'THE END' trágico, vai ter que assistir.
Acredite: Vale muito a pena assistir.