COISAS ESDRÚXULAS E INACEITÁVEIS

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Quinta-feira, 7 de Dezembro de 2017

Infelizmente não dá pra deixar passar certas circunstâncias e ocorrências desse nosso cotidiano de vida. Principalmente quando se vê agentes da lei agirem como aqueles que prenderem o bandido Rogério 157. Onde fizerem uma questão de se fotografarem com ele, nesse estilo muito conhecido de fotografar chamado selfie.

Esse pessoal perdeu toda a noção do que é profissionalismo. E o que estarrece mais ainda é ver que um delegado ainda os defende, querendo dar o episódio como coisa natural. Eis a questão. Ele também não tem bem a noção exata do que é ser um policial pleno.

Se alguém classificar tal episódio como sendo de uma promiscuidade extrema, é claro que cairá em desgraça com muitos. Isto porque nestes tempos modernos os critérios de moralidade e apuro já não passam perto do que era praticado em passado já quase remoto.

E aí é onde se pode observar que até mesmo as normas de trabalho já não são seguidas em sua íntegra, porque o uso de um telefone celular em horário profissional, onde nem cabe, é um desrespeito a lei. E sendo estatuário ou celetista, ambos os âmbitos profissionais são regidos por leis específicas que definem e determinam condutas no serviço.

E com relação a este instrumento, o celular, correu há algum tempo atrás pela rede social do Facebook e do WhatsApp, uma matéria mostrando várias fotografias, onde policiais militares ficam a conversar durante o serviço, fugindo ao rigor do que o trabalho exige.

É triste observar-se tal coisa. Porque do jeito que anda a vida nesse país, com a violência tomando conta de tudo e de todos, bem dá para entender o porquê disso acontecer. O policiamento já não está cumprindo com as suas premissas, permitindo aos marginais agirem quase que à vontade pelas ruas, cometendo seus crimes, sem que sofram as devidas represálias.

E esse episódio que a imprensa mostra de forma maciça, não vai mudar coisa alguma na deficiência da polícia carioca, com certeza. Vai continuar tudo como dantes no quartel de Abrantes.

Aloisio Rocha de Almeida
Enviado por Aloisio Rocha de Almeida em 07/12/2017
Código do texto: T6192386
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