DEYSE FELIZ!

Foi um ano de poucas palavras escritas, e muitas ideias bem pensadas. Houve riso, houve partidas, houve vitória, houve encontros, houve surpresas e houve decepções, mas também houve choros e perdas. Tanta gente que enfeitava a vida com suas gentilezas, com suas histórias compridas e boas de se ouvirem, daquelas que se pede mais uma, como se pede mais uma dose ao garçom. Não conheci uma dessas pessoas na vida real, mas ela se despia em letras que eu jurava sermos amigas desde outros tempos vividos. Tinha uma vontade de viver e uma alegria que me despertava o desejo grande de me sentar à mesa do seu bar prefiro e passar horas a fio para um bate-papo madrugada adentro. Imaginava um dia realizar isso com outros autores e outras autoras. Não deu tempo. Quis ela viver novas aventuras em outro plano. Ela era feliz! Deyse Félix era Deyse feliz. E me lembrar dela é rever seu alto astral, é vê-la com um chope brindando a vida, e sorrindo com a alma. Pois é, Deyse, agora a cada taça ou copo que eu erguer darei um brinde à sua alegria que não morreu. Sua alegria está viva na boa lembrança das horas felizes que você viveu e registrou em toda letra que nos deixou. Estou em paz. Esteja também!