Camelôs e Ambulantes - Retrato da pobreza.
Não é a primeira vez que toco neste assunto, porque me incomoda !
A economia informal é o retrato da pobreza de uma nação, onde muitos trabalham em condições precárias, sujeito as intempéries, sem a higiene e sem amparo.
Sou contra uma cidade como São Paulo , " a cidade das diferenças sociais ", quinta no mundo, permitir dividir as suas calçadas entre os transeuntes e os camelôs, e pior, prejudicando o seu comércio legal ( porta aberta), os que pagam impostos e vendem dentro da lei.
Os de "porta aberta" são afrontados com frequência, por gente que grita a todo pulmão ou se colocando à frente do estabelecimento, com a sua barraquinha . Os que tem bar ou lanchonete, acabam ajudando essa pobre gente, cedendo um cantinho para guardarem suas bugigangas, e usar o banheiro.
Camelôs são os fixos , a palavra vem do francês " camelot" ( vendedor de quinquilharias), e o ambulante é o que circula , palavra do latim " ambular", que é andar. No Brasil as palavras se fundiram quanto ao significado, e por tanto, pouco importa.
- Olha o rapa ! E todos recolhem suas coisinhas, compradas com enorme sacrifício, e saem correndo ladeira abaixo, na rua e na vida. Alguns são humilhados e tem a sua carga apreendida, e isso também é triste.
Apesar de olhar a essa pobre gente com pena, gostaria que a cidade não os tivesse, fosse limpa, as calçadas livres , como são na Europa, e os poucos que permitidos, tivessem locais certos e licença de trabalho.
De quem é a culpa ? São muitos fatores juntos : das leis de trabalho, da CLT, que obriga os empresários a recolherem valores altos para contratarem. Se um funcionário ganha r$ 1.500,00, o patrão desembolsa quase o dobro, também a falta de incentivo de produção, a máquina burocrática é grande, as taxas de importação são elevadas, os impostos de circulação são altíssimos ( ICMS- 18% à 25%), os de produção também precisam de ajustes, como o IPI ( por volta de 8 ou 10%), pis/ cofins ( juntos podem chegar a 7 ou 8% ), algo perto disso, seguros de carga, combustíveis e outros.
Ah, mas as pessoas não querem patrão ! Não é bem assim...Quem não gostaria de ter plano médico, pagar aposentadoria, FGTS e ter um dinheirinho certo a cada mês ?
Não é a primeira vez que toco neste assunto, porque me incomoda !
A economia informal é o retrato da pobreza de uma nação, onde muitos trabalham em condições precárias, sujeito as intempéries, sem a higiene e sem amparo.
Sou contra uma cidade como São Paulo , " a cidade das diferenças sociais ", quinta no mundo, permitir dividir as suas calçadas entre os transeuntes e os camelôs, e pior, prejudicando o seu comércio legal ( porta aberta), os que pagam impostos e vendem dentro da lei.
Os de "porta aberta" são afrontados com frequência, por gente que grita a todo pulmão ou se colocando à frente do estabelecimento, com a sua barraquinha . Os que tem bar ou lanchonete, acabam ajudando essa pobre gente, cedendo um cantinho para guardarem suas bugigangas, e usar o banheiro.
Camelôs são os fixos , a palavra vem do francês " camelot" ( vendedor de quinquilharias), e o ambulante é o que circula , palavra do latim " ambular", que é andar. No Brasil as palavras se fundiram quanto ao significado, e por tanto, pouco importa.
- Olha o rapa ! E todos recolhem suas coisinhas, compradas com enorme sacrifício, e saem correndo ladeira abaixo, na rua e na vida. Alguns são humilhados e tem a sua carga apreendida, e isso também é triste.
Apesar de olhar a essa pobre gente com pena, gostaria que a cidade não os tivesse, fosse limpa, as calçadas livres , como são na Europa, e os poucos que permitidos, tivessem locais certos e licença de trabalho.
De quem é a culpa ? São muitos fatores juntos : das leis de trabalho, da CLT, que obriga os empresários a recolherem valores altos para contratarem. Se um funcionário ganha r$ 1.500,00, o patrão desembolsa quase o dobro, também a falta de incentivo de produção, a máquina burocrática é grande, as taxas de importação são elevadas, os impostos de circulação são altíssimos ( ICMS- 18% à 25%), os de produção também precisam de ajustes, como o IPI ( por volta de 8 ou 10%), pis/ cofins ( juntos podem chegar a 7 ou 8% ), algo perto disso, seguros de carga, combustíveis e outros.
Ah, mas as pessoas não querem patrão ! Não é bem assim...Quem não gostaria de ter plano médico, pagar aposentadoria, FGTS e ter um dinheirinho certo a cada mês ?