VERDADE?
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Sexta-feira, 1 de Dezembro de 2017
Verdade
Este termo implica em muitos significados. Pelo menos é o que se vê por aí, porque de imediato se sabe que existem três vertentes para ele: a minha, a sua e a original, a tal de verdade verdadeira, seja lá o que isso queira dizer, mas todos o bem sabem, sim.
E se todos a usassem nesta última forma, o mundo seria bem diferente. Mas isso, infelizmente, não acontece. Porque o que se pratica é um exercício muito conhecido de todos: puxar a brasa para a própria sardinha. E isso representa dizer que a verdade que prevalece é aquela que consegue sobrepujar à outra ou às outras.
O mundo possui tantas distorções que fica muito difícil apontar qual delas é a pior. Mas não há dúvida alguma que a falta da verdade talvez seja a principal, sim. Porque onde não existe ela, tudo desanda, tudo passa a ser ruim. Para tudo e para todos.
E assim a vida segue. Digamos que cambaleante, estonteante e difusa no aspecto das incertezas, ou das complicações. É quase que rotineira tal situação, e por isso vemos os absurdos acontecerem e se amontoarem nesse nosso cotidiano, trazendo-nos, quase sempre, mais dificuldades em nossas existências.
Pode-se usar de expressões suaves, eufemismos, para se falar da falta das verdades. Mas o bom seria que usássemos os termos diretos para apontar a situação real que nos acomete quando isso acontece. E o mais direto é um só: mentira. Que, por desdobramentos, transforma-se em 'mentiroso'. E estamos cheios desses agentes no dia a dia.
Dos mais óbvios que existem em nosso país, quiçá mundo afora, o político é o mais atroz. Sim, porque traz um lastro pesado em seus exercícios. Chega a ser trágico, desumano, principalmente quando age de forma agressiva em desviar-se dos propósitos a que foi eleito. E em nosso pais isso já está pra lá de desandado.
Mas isso não é exclusividade só do político, não. Em quase todos os níveis, meios, âmbitos e muitas outras situações, se vê o exercício pesado da falta da verdade. E o resultado está aí para todos verem. E em natural. A humanidade está caminhando para a sua própria destruição. Haja mentiras!