Trinta de Novembro de Dois Mil e Dezessete
A busca pela felicidade é um colecionar de momentos no objetivo de formar o eterno, duradouro. Viver é um labirinto em forma de matadouro e nossas dores são, em viés, curativos que nos permitem suportá-las.
Enquanto o trago amargurado da vida pesa entre nossos pulsos e impulsos, sorrisos que nos tiram o foco do fugir são preciosidades de caráter infindável e, ainda assim, despercebidas.
Nada que nos leva de nós é leve. Nenhum afeto que prende-nos à nós cegos torna-se laço.
Ansiar não faz de ninguém ancião. É o abreviar da vida e um morrer diariamente afogado em agonia.
Nada como a plenitude do tempo que, mesmo incerto, é sempre certo.