AS ESCOLHAS NA E DA VIDA, AO FINAL, DIRÃO SE ACERTAMOS OU NÃO

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Quarta-feira, 29 de Novembro de 2017

Existem três termos que definem uma posição muito pesada na existência humana. São eles: carma, sina e estigma. Todos apresentam a mesma conotação: religiosa.

E desde que a humanidade existe, sempre fomos guiados por isso. Só não para aqueles que não possuem e nem professam nenhum religião. Porque todas elas regem a vida daqueles que as seguem, no mesmo intento, rumo e direção.

Daí que devemos atentar para certos fatos. O primeiro deles é a proposta a que nos submetemos na vida. Mas também pela característica peculiar que todos temos. Há os participantes da vida; os que se omitem nela; mas há os que a usufruem de forma total. E esses últimos quase sempre não se preocupam com uma coisa: a seriedade.

Mas nesse caso, não se pode dizer que uma pessoa que age dentro desse padrão seja uma inconsequente. Não. Ela só não tem a devida conscientização do que é o viver, suas propriedades são exclusivamente da festa, do lazer, da alegria e do prazer. Às vezes do horror, das más ações.

E só se darão conta de seus equívocos quando tudo em sua vida mudar e esta cobrar-lhes as responsabilidades que não foram seguidas e nem obedecidas, o que acontece já para o final dela. Aí, em muitos dos casos, a maioria talvez, é muito tarde para reagir e se enquadrar nos parâmetros coletivos a que todos se submetem. Então o sofrimento e a dor se apresentam nessas circunstâncias.

De modo oposto, há aqueles que vivem dentro de uma seriedade circunstancial absoluta. Preocupam-se com tudo, com todos e com todas as coisas que nos cercam. São considerados os doutrinadores da humanidade. Sempre estão prontos a encaminhas aos que ainda não encontraram o devido caminho, bem como aqueles que se perderam em suas caminhadas. Carregam o peso do mundo sobre eles.

Enfim, cada um de nós encarará e enfrentará a vida de um jeito. E a escolha é individual e exclusiva. Se há ou haverá recompensas por isso, só ao final dela é que a veremos e/ou a receberemos. E nem há como medir seus valores, quantidades e espécies.

Penso até que nesse final, tudo se revelará igual para todos. Afinal, os prazeres da vida podem estar no início dela ou ao seu final. E aí, também seremos nós que escolheremos em qual período os gozaremos e os aproveitaremos.

Do que já vi, ouvi, li, vivi, não necessariamente nessa ordem, penso ter escolhido aprazeirar-me da vida ao seu final. E diante dessas epopeias, até acredito ter levado vantagem sobre os que tiveram a outra escolha. Isto porque um corpo e uma mente desgastada pelo tempo, sofre muito mais ao final da vida. Mas quem somos nós para garantirmos que isso seja absoluto?

Aloisio Rocha de Almeida
Enviado por Aloisio Rocha de Almeida em 29/11/2017
Código do texto: T6185135
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