Conviver com a doença cronica é um grande desafio, por mais que eu pense que conheço todos os subterfúgios a dor sempre me surpreende. Quem nunca sentiu uma melhora tão boa, mas tão boa que durou o tempo exato de uma arrumação na casa, ida ao mercado ou algo equivalente?
Sempre existe um armário para limpar no meio do caminho, as roupas permanecem organizadas enquanto o corpo padece, e a dor persiste. 

Mas se sabemos que ela nos engana porque insistimos? O sofrimento fragiliza, nos apegamos ao menor sinal de melhora, temos vontade de fazer as atividade normalmente e muitas vezes excedemos os limites.
É bom dizer que já estamos bem chateados como as limitações, então cobranças não acrescentam em nada. Cada um tem seu tempo para aprender, aceitar e experimentar. Errar é muito natural, vamos errar e acertar muitas vezes, são nossas experiências que nos levam a buscar respostas.

Seguimos em frente e começamos tudo novamente, várias vezes se for preciso. 
Enquanto isso a luta continua.
Giselle Sato
Enviado por Giselle Sato em 27/11/2017
Reeditado em 29/11/2017
Código do texto: T6183721
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