PESSOAS COMPLICADAS OBSCURECEM ALMAS RESIGNADAS

Afaste-se de pessoas difíceis, aproxime-se de singularidades que saibam levar a vida com a leveza de um pássaro que aprendeu a voar com sobriedade.

Sabe aquela pessoa que se enfurece com tudo, que se zanga com coisas que na realidade não tenham a devida importância que esse indivíduo atribui a algumas adversidades? Pois é, convém que você mantenha certa distância de personalidades assim. Personalidades assim, muitas vezes não te acrescentam sintomas saudáveis para que você continue levando a sua vida de forma leve e proveitosa no decorrer de toda a sua função inerente e substancial.

Se você é uma boa alma, se você está com a consciência tranquila, se você não costuma ferir o seu semelhante, se você caminha tranquilo pelas andanças costumeiras da vida, convém que você simplesmente reflita sobre algumas questões de pertinência fundamental para que você prossiga dando passos fortuitos em direção a sua constância vivencial.

Sujeitos que ferem, que agridem, sem ter algum motivo real que lhes permita agir dessa maneira (não que exista algum motivo justificável que os permita funcionar dessa forma), muito provavelmente são entidades que caminham longe das reais afinidades relativas a sua verdadeira identidade.

A coisa se complica ainda mais, se esses agentes maliciosos são muito próximos de você, e isso torna-se mais dificultoso ainda, quando cortar os laços é algo que você tenta, mas não consegue realizar esse pretensioso intento. Nesses casos, é preciso um pouco mais de convicção. Entretanto, é preciso que entendamos que devemos estar sempre ocupando o pódio que deveria nos colocar acima de patamares que identifiquem cada individualidade como seres únicos e que muitas vezes se encontram em redenção.

É preciso que não permitamos que as pessoas nos firam, que se aproveitem de nossa conduta passiva diante de alguns relacionamentos. É preciso que arregacemos as mangas e que ajamos em prol de nosso próprio benefício. Não permita que te desrespeitem, que te molestem a alma de forma cruel, atropelando os sentimentos que deveriam estar incumbidos de permanecer intocados.

Sei que, muitas vezes o nosso gênio, pode ser um tanto quanto exacerbado, e que muitas vezes troquemos os pés pelas mãos, dando margem para que o outro aja de forma maldosa conosco. No entanto, somente nós sabemos de nós, somente nós poderemos dizer com propriedade sobre as nossas reais e convictas intenções.

Saiba perdoar quando necessário, porém, é preciso que nos acautelemos para que futuras arbitrariedades advindas de beltranos, que insistem muitas vezes em salientar condutas que denigram um pouco a imagem que tínhamos dessas tais personalidades, não venham a nos ferir descabidamente, novamente.

Contudo, saber perdoar é diferente de saber aceitar, compreendendo que devemos muitas vezes relevar alguns atos dificultosos se quisermos preservar esses amigos. Nos valerá fazermos a seguinte indagação:

Será que essa amizade realmente vale a pena? Será que essa pessoa tem me acrescentado fatores que deveriam me tornar uma pessoa melhor e mais querida através das cordialidades que somos obrigados a vivenciar, principalmente para que possamos crescer e evoluir na qualidade que nos compete como indivíduos que deveriam estar ativos em nossa sociedade?

É preciso que possamos avaliar todas essas questões para que possamos cuidar de nós mesmos com a devida cautela, impedindo que algumas pessoas possam nos esfacelar e dilacerar a alma, novamente…

Dificilmente nossa intuição termina por nos enganar, e é então que torna-se preciso nos precavermos cada vez mais de pessoas assim, sem nos esquecer a nossa parcela de culpa em determinadas situações que vivenciamos no decorrer de toda a nossa problemática existencial.

Pense, reflita, não se precipite, tenha em mente que as relações devem ser leves, mas se uma relação estiver toda manchada, com marcas indeléveis, torna-se fundamental que possamos fazer novas escolhas e, sendo assim, procurarmos outras flores para depositarmos nossa essência prodigiosa que nos levará de encontro a redenção que as marcas da vida tanto insistem em nos fazer recordar.

Clusius
Enviado por Clusius em 27/11/2017
Código do texto: T6183461
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