A LIDERANÇA QUE O MUNDO PRECISA

Nos dias de hoje, a arte de comandar pessoas, atraindo seguidores e influenciando de forma positiva mentalidades e comportamentos perdeu sentido na liderança de muitos que têm esse privilégio de gerir e dirigir grande número de pessoas. A boa liderança abrange uma minoria de líderes que ainda existem e que sabem realmente o significado e o valor dos grandes cargos que ocupam nos seus postos de trabalho e das pessoas que estão sob os seus comandos.

Acontece que, muitos daqueles que naturalmente deveriam ter a função de unir elementos do grupo que comandam para juntos alcançarem os objectivos definidos, não deixando para trás a motivação e o incentivo constante que também deveriam dar aos membros da equipa de modo que as metas estabelecidas no trabalho sejam alcançadas eficazmente, simplesmente marcam distância das suas reais funções, pautando pela arrogância, pela ditadura e pelo abuso escandaloso do poder que ostentam, distanciando-se cada vez mais das equipas que dirigem.

Muitas das vezes nas instituições de trabalho, os trabalhadores não têm tido boas relações, não atingem as metas estabelecidas, trabalham desmotivados e stressados por falta de um bom líder e de uma boa liderança. Alguém que seja capaz de unir, encorajar, motivar, estimular, ouvir e compreender o seu grupo. Alguém que saiba transmitir confiança à sua equipa e que não seja autocrata. Alguém carismático que se preocupa com o bem-estar da sua colectividade. A falta de liderança e de um bom líder nas empresas faz com que elas se tornem cada vez mais desorganizadas, onde os trabalhadores distanciam-se cada vez mais uns aos outros, não há diálogo, cada um fica estagnado no seu canto e ninguém se sente livre. Quando o superior hierárquico, aquele que deveria ser um verdadeiro líder na empresa chega, todos ficam calados e com ar de medo.

A liderança autocrática não é e não deve ser uma maneira eficaz e correcta que um líder deve encontrar para gerir ou dirigir o seu pessoal na instituição de trabalho. Para que um líder que não seja nato possa ter sucesso na sua liderança, embora não tenha o carisma suficiente, ao contrário do líder nato, aquele que já nasce com um carisma admirável, esbanjando simpatias e guiando o seu pessoal com sabedoria, paciência, coragem, ânimo e força, devia adoptar o sistema de liderança democrática ou liberal, dando mais espaço à interacção com os membros do seu grupo, aceitando e respeitando opiniões de todos, criando um clima harmonioso no local de trabalho e motivando constantemente a sua equipa. Estas formas de liderança devem ser treinadas e praticadas constantemente. As leituras frequentes sobre boas maneiras de liderar pessoas devem ser um imperativo de modo que o líder, com essas atitudes, permita que as instituições prosperem cada vez mais, os trabalhadores sorriam cada vez mais e possam sentir-se cada vez mais valorizados.

O mundo não precisa de ditadores, autocratas, arrogantes, impacientes, intolerantes que desvalorizam e escravizam os seus funcionários. O mundo precisa de verdadeiros líderes, aqueles que sejam capazes de influenciar positivamente a mentalidade dos seus seguidores.

Manuel Chionga
Enviado por Manuel Chionga em 26/11/2017
Reeditado em 01/12/2017
Código do texto: T6182792
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