Uma metafísica da janela do mundo
O que posso colocar no meu céu, além de estrelas, e dos astros siderais, a Arte me ensina sobre os planos perspécticos do desenho de observação mas a Arte não representa o que vejo, torna visível como diz Paul Klee. A perspectiva do olhar, sob a ótica racionalista, (a mim) parece não tão diferente da teoria quântica, em o que o sujeito pode e não pode influenciar a realidade observada, o que vemos o que nos olha, probabilidades na ciência, minimal Art com o pensador francês Huberman, sobre a teoria da arte. Não parece diferente e se faz diferente, pelo viés de Klee, quando estou na minha prancheta, quando estou ouvindo certos poemas, sentindo seus tons, seus sons, embrenhando-me na leitura de sua alma, sob o ponto de mutação cíclico das minhas percepções e a realidade metafísica das palavras e das coisas de Foucault, só os olhos físicos não abarcam, o paradoxo, a experiência insólita da verdade de cada um... / na janela de ver o mundo...