A real escravidão
A real escravidão
Texto de cunho espiritual sem vínculo com seitas, religiões ou cartilhas comumente aceitas.
Do ponto de vista dos escravagistas, que orbitam em nível insuspeitável para a mente humana, escravo bom é aquele que acredita piamente que é livre. Assim, a terra se tornou a grande senzala, vista por muitos iniciados como um presídio de segurança máxima. Todos somos escravos, prisioneiros. Acreditamos em uma liberdade que nunca tivemos nesta senzala. Segregados de uma sociedade cósmica, onde uns poucos ousaram sonhar um sonho diferente. Um universo de possibilidades jamais tentadas, onde o livre-arbítrio seria a mola evolucionária. A raça humana é criada num grau de complexidade nunca antes experimentado, para servir de laboratório. Ser a nave, por onde entidades de todo nível de evolução pudessem viajar. Um humano seria uma biblioteca viva do cosmos, entre inúmeras outras possibilidades. No interior desta espaçonave humana, inúmeras salas com vistas para o exterior, nelas conviveriam juntas nesta viajem centenas de almas ávidas de todo tipo de experiência. Em um local desta nave humana estaria a cabine de comando com o seu capitão. Este seria aquele que comanda um corpo humano, ou pelo menos tenta. Quando um capitão inexperiente recebe em sua cabine de comando tripulantes, estes podem tentar tomar a nave, uma rebelião. São estas rebeliões conhecidas na terra como loucura e depressão. A construção desmedida de milhares destas naves humanas e outras similares, acarretaram incríveis violações da vida. Dentro do contexto maior da sociedade cósmica, um grupo liderado por aquele que ficou conhecido pelo nome de arcanjo Miguel, sem qualquer aviso prévio interfere com os seus leais e aprisiona todas as naves humanas e seus tripulantes em 12 mundos laboratório. Desta forma pretendia ele conter tão audacioso projeto. Todo o folclore relacionado a guerra no céu tem como pano de fundo "principal", a tensão criada neste momento de interferência. Miguel e os seus em primeiro grau, apropriaram-se indevidamente da raça humana, assim como fazem os ladrões, e passaram a ditar-lhes novas regras, confiscando assim, a autonomia das naves e sua sonhada liberdade. Em segundo, terceiro e quarto graus, inúmeras outras facções menores desta sociedade cósmica realizaram seus furtos e fizeram clones. A raça humana aprisionada e prostituída ficou a mercê de ladrões e daqueles que são os reais escravagistas. O pequeno grupo originalmente criador da raça humana, se viu diante algo muito maior e pior que os seus melhores sonhos. Buscando colocar ordem dentro desta sociedade cósmica, onde o grupo mais forte faz o que bem entende, surge o Cristo Cósmico, um representante do grupo criador original, que entra em uma nave humana e aporta simultaneamente nos 12 mundos prisões. Até o presente momento a situação cósmica relativa a raça humana está sub judice. Nenhuma decisão suprema é conhecida. Sabe-se que há duas linhas de influências soberanas atualmente, Miguel x Cristo. Muito longe ainda da nave humana deixar de ser escrava. O que ocorre na realidade da vida humana tangível é absolutamente insignificante frente ao que de fato estamos inseridos. Um grau de complexidade absurda, onde escreveríamos centenas de livros apenas para falar de uma gota de água deste misterioso oceano.