DE REPENTE “ELES” RESSURGEM... 10h07min. (Os “fantasmas” do passado).

Quase sempre nos recolhemos às 11 horas da noite, pois a nossa “labuta” começo cedo, lá pelas seis da manhã, mas não há regra sem exceção, às 3h30min. Levantamos-nos para ir ao banheiro, o que é comum a quem já passou dos 70; voltamos para cama, não demorou muito a Meg pediu para sair, demorou um pouco mais para voltar...

Tentamos dormir novamente, e isto demorou um pouco mais do que o habitual, no final acabamos “perdendo” a hora de levantar, e o mesmo ocorreu com a Meg, já era perto de oito quando isto aconteceu, e a nossa diarista já estava chegando; tudo voltou ao normal e as coisas foram acontecendo...

Voltando aos nossos “fantasmas” do passado”, que é a razão de nossa singela crônica de hoje. Num tempo não muito distante, três bancos eram o “orgulho” dos paranaenses, pois estavam ganhando destaque até nacional, o “nosso” Banestado, *Bamerindus e o Bancial, cuja histórias indelevelmente estão guardadas em nossa mente; em 1975 o primeiro abriu uma agencia em nosso bairro, foi motivo de muita euforia, lá fomos nos abrir uma conta; para alegria dos correntista oferecia aos seus clientes um “Cheque Especial”, mas que naquela época dependia do saldo médio do cliente, mas um pouco de esforço se conseguia e era motivo de muita “alegria”...

No começo até o Cheque Especial vinha com o “destaque”, a garantia de certo valor por folha, o que era motivo de “exibicionismo” para alguns, esta prática com o tempo foi abolida, para evitar “transtornos”, por parte dos maus intencionados...

Tudo passa nesta vida, e isto também ocorreu com “nosso” Banestado, e com quase todos os bancos estaduais, pois a “doutrina” neoliberal apregoava que tudo que for estatal, não funciona, o que não deixa de ser uma “meia verdade”; centenas de jovens estão se formando, porque não aprimorar as instituições, mesmo que a principio sejam estatais?!

Quanto ao segundo, começou na cidade de Tomazina, interior do nosso Paraná, no começo era uma modesta casa bancária, em que neste começo, o dono daquele que seria o terceiro banco, era neste tempo sócio do mesmo...

O Bamerindus cresceu quase dividindo a liderança, com Itaú e Bradesco, apesar que neste meio tempo, quase toda família, proprietária do banco faleceu num acidente de aviação; um dos filhos acabou assumindo a direção do banco e com a participação de duas irmãs; este enveredou também para política, chegando a ser Senador e Ministro da Fazenda.

Comentava-se na época, que a instituição passava por um “mau momento”, foi a Suécia, conseguindo um banqueiro para ser seu sócio, e a assim a instituição ganharia “fôlego novo”; foi quando sofreu uma inesperada intervenção do Banco Central, que “entregou” sua instituição ao banco inglês HSBC, por valores de “mão beijada”...

Quanto ao terceiro banco que mencionamos, cujo dono fora sócio do segundo, tinha receio de viajar de avião, foi a São Paulo de carro, ele e seu motorista, se envolvem num acidente e ele vem a falecer. Tinha uma filha única, ela com o genro assumem a direção do Banco, mas não passado muito tempo, é incorporado, pelo segundo, que daria maior destaque a sua atuação nacional...

Bamerindus foi o primeiro banco, a instalar os caixas eletrônicos, tínhamos um amigo, que dedicou parte de sua vida a este pioneirismo, o mesmo freqüentava o nosso grupo mediúnico, e nos contava várias historias de suas vivências e experiências... 10h56min.

* Banco do Estado do Paraná S/A

Banco Mercantil e Industrial do Paraná S/A (Bamerindus). Avelino Antônio Vieira, nasceu em Tomazina em 03 de novembro de 1905, faleceu em acidente de aviação em 01 de setembro de 1974, o começo de suas atividades, foi na cidade em que nasceu,(Cooperativismo de Crédito). Isto em 1929, Rafael Papa era seu sócio.

Banco Comercial do Paraná S/A

Nome e datas compilados da Wikipédia.

Curitiba, 21 de novembro de 2017 – Reflexões do Cotidiano – Saul

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Walmor Zimerman
Enviado por Walmor Zimerman em 21/11/2017
Reeditado em 21/11/2017
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