Um problema sem solução...
Ao adentrar a palhoça, solidão e aperto no coração.
No fogão de lenha está uma panela amassada com um pouco de arroz, a única refeição do dia.
A fome oculta se apresenta e deixa sequelas, principalmente, no desenvolvimento das crianças.
Os rios secos viram trilhas empoeiradas. O solo com suas rachaduras parecem sangrar. Abrem-se buracos profundos, em busca d’água e nem sempre potável.
No céu azulado se vê o voo dos urubus que têm sua refeição garantida, pois dia a dia, o gado morre de sede e fome. É uma dor em desatino...
A flora quase inexiste e o reflorestamento se perdeu no tempo. A “Indústria da seca” persiste há décadas na região do semiárido do NE. Sempre sonhei que os governantes usariam tecnologias como nos desertos, criando assim, biodiversidades paradisíacas.
Seria uma bênção para as pessoas daquela região.
A transposição do Rio São Francisco é uma incógnita, pois pessoas temem que o problema não seja resolvido, após a entrega da obra. A elite política que poderia ter feito se omitiu, pois as consequências virão no tempo certo.
Magda Crovador
28/11/2017 11:46 - Ansilgus
É com emoção que posto o comentário de Georgegus, a pedido do seu pai, meu querido amigo Ansilgus.
Bom dia cara escritora e poetisa.
A pedido de meu pai, Ansilgus, estou na sua escrivaninha para degustar da belíssima crônica sobre o Nordeste sofrido, de sua lavra, parecendo até ser uma nordestina, eis que perfeitamente a par dos nossos problemas... manda-lhe um abraço e agradecimentos por prestigiá-lo...
Georgegus.