INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL. ALGORITMO. FUTURO.

Máquina tem emoção?

Não, esse o grande divisor que afasta a fusão do homem com a máquina. Sem o impulso inicial humano, declarada a vontade deste, não há inteligência artificial.

Sem nenhum cunho de fé ou religiosidade, explano que a vontade nascedouro e que impulsiona o pensamento, regra máxima da movimentação humana na natureza, mostra a superioridade e a origem extraordinária do homem em algo mais que não se explica no leito da indagação formal, do “logos”.

O ato de vontade desde o surgimento do homem é único e insubstituível.

O renascimento, fantástico movimento de cérebros de difícil aparecimento na mesma sequência de talento, ligou a cultura clássica, profusa e eminente greco-romana, ao iluminismo que até hoje sopra ventos que enfunam velas nos mares do pensamento, o que é e há de melhor na dissipação humana em seus egoísmo e egolatria.

Passou pela ponte da idade média, salvos os grandes editos filosóficos do classicismo pelos monges copistas, protegendo dos bárbaros e da destruição os pergaminhos nos monastérios guardados, idade média dita obscura, por seus conhecidos atropelos em relação às perseguições, sem quase nunca ter enaltecido a história de modo veemente suas arrancadas para o céu das indagações visíveis no mundo das catedrais então construídas, desafiando a gravidade desde o românico até o gótico, com seus simbolismos marcantes e seus sinais de fé que continuam a povoar as mentes agregando-as.

São nessas premissas, pensamento e formação da cultura humana, que se assentam os pilares da renovação que a humanidade vive, saltando para o incrível e surpreendente mundo da inteligência artificial, que parece indecifrável e complexo, mas é simples. Nela, na simplicidade se fará a caminhada iniciada na inocência perdida, engolfada por uma virtude que só surgiu por força da incorreção humana no processo de escolha, desinteressando quais meios e emoções - relata a história - que traçaram esse destino.

Quem sabe a inteligência artificial ajudará a grande reforma humana que o Cristo pretendeu e por ela se martirizou? Nunca substituirá, contudo, a vontade, a inteligência originária humana que a fez surgir. Mas está agregando e poderá agregar definitivamente essa nova inteligência.

E a simplicidade se traduz nesse breve raciocínio. Condução para metas finitas, móvel da inteligência artificial que me deixava boquiaberto diante dos cadernos de minha filha caçula quando em seis anos universitários, estudava alta matemática, acabando hoje gerente de computação de projetos de telefonia. Via a complexidade de seus cálculos e minha formação em letras se surpreendia.

“O conceito de logaritmo foi introduzido por John Napier no início do século XVII a fim de simplificar cálculos... Ele foi rapidamente adotado por navegadores, cientistas, engenheiros e outros profissionais para facilitar seus cálculos, através do uso de réguas de cálculo e tabelas logarítmicas. Algumas etapas tediosas da multiplicação com vários dígitos podem ser substituídas por consultas a tabelas ou por somas mais simples devido ao fato de o logaritmo de um produto ser o somatório dos logaritmos dos fatores”. Wilkpedia.

Por que se usam logaritmos? “As escalas logaritmicas reduzem grandezas de elevada amplitude para valores menores. Por exemplo, o decibel é uma unidade logarítmica que indica a proporção de uma quantidade física (geralmente energia ou intensidade) em relação a um nível de referência, isto é, estabelece uma razão entre a quantificação da energia liberada e a amplitude.”

"Logaritmos", é um processo que trata de reduzir a operação de exponenciação, elevar um número a uma potência. Por exemplo: a potência de três (ou o cubo) de 2 é 8, porque 8 é o produto dos três fatores de 2. Ou seja, 2x2x2= 8.

Algoritmo, base da computação da inteligência artificial, é um caminho preconcebido em postulados. Basta seguir a indicação.

Você está de carro e pergunta a alguém como chegar à padaria saindo de seu trabalho. Ele te responde assim:

1-Siga reto;

2- Quando chegar na rua A, vire à direita;

3- Se o sinal estiver aberto, siga reto. Caso contrário, vire à esquerda;

4- Se você seguiu reto, vire à esquerda na segunda rua;

5- Se você seguiu à esquerda, vire à direita na terceira rua;

6- Siga reto e você chega lá.

Compreendeu as informações? É capaz de cumprir as mesmas? Você fez exatamente o que um software faz o tempo todo enquanto seu computador, celular e outros gadgets estão ligados: você seguiu um algoritmo.

Na matemática e na computação, um algoritmo é definido como uma série de instruções passo-a-passo que descrevem explicitamente várias operações. No caso do seu carro, as operações eram "siga reto", "vire à esquerda" ou "vire à direita". Em dados momentos, você teve condições a seguir: se o sinal estivesse aberto, deveria "ir reto". Senão, deveria "virar à esquerda". Seu computador faz isso o tempo todo e de forma tão rápida que às vezes nem percebemos.

É fantástico que tão pouco como procedimento nos leve tão longe na máquina, mas foi a inteligência humana que logrou esse feito, e nada a substituirá.

Avançamos, avançaremos, por pior que estejamos em meio a uma inteligência humana distorcida em desamor, a régua dos destinos calculados de uma certa forma vão ajudando essa inteligência – HUMANA – que se movimenta.

Em certo momento, mesmo os que nada creem, creem em alguma coisa - o ateísmo crê que nada mais exista - mesmo na descrença de algo melhor, mas o processo vivido é de saída das trevas para a luz, para o amor. Vai ocorrendo. É inafastável, tomba sob os sentidos. É só observar de forma macro.

Há um mundo muito diferente acontecendo, olhem as crianças, a maior energia, tudo muda em alta velocidade, os algoritmos têm ajudado. Não há como negar.

Revelações sem esclarecimento pela razão. Fé e filosofia se aproximarem. Razão se aproximar da fé. Talvez a inteligência artificial ajude esse hiato ocorrente.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 20/11/2017
Reeditado em 20/11/2017
Código do texto: T6177163
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